Há na Câmara quem tenha visto na conversa de Eduardo Cunha com Gilmar Mendes sobre o impeachment de Dilma – aquela que Mendes diz ter havido, mas que Cunha nega – mais do que uma mera análise de conjuntura. Se o TSE cassar a chapa Dilma-Temer e convocar novas eleições, Cunha assume a presidência da República por 90 dias. Neste período, Cunha, encrencadíssimo na Lava-Jato, seria não só o chefe da Polícia Federal mas também, caso tudo aconteça entre e agosto e setembro, o responsável por escolher o procurador-geral da República dos próximos dois anos. Teria a faca e o queijo na mão para se vingar de Rodrigo Janot. Por Lauro Jardim
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