O Ministério Público Federal investiga uma denúncia do diplomata Renato de Ávila Viana. Ele afirma que a embaixada brasileira na Venezuela mantém uma conta bancária nas Ilhas Cayman. Segundo o diplomata, a conta irregular existia para manter o Instituto Cultural Brasil-Venezuela, bancado pelo governo brasileiro. De acordo com a denúncia, o Itamaraty liberava a verba, por meio do Departamento Cultural do Ministério de Relações Exteriores, e o pagamento era feito pela embaixada em Caracas. Não foram citados valores. Além do próprio Itamaraty, afirma o denunciante, fazem parte da entidade diversas empresas brasileiras que trabalham na Venezuela. Entre elas, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e Camargo Corrêa. “Não está clara a utilidade do repasse dos recursos pelas construtoras; informalmente, comenta-se que o objetivo é manter uma política de boa vinhança com a Embaixada, para que esta patrocine seus interesses junto ao governo bolivariano", diz trecho.
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