quinta-feira, 7 de maio de 2015

DEFENESTRADO DA PRESIDÊNCIA DO SERPRO O SUPER-XIITA PETISTA GAÚCHO MARCOS MAZONI, EX-PRESIDENTE DA PROCERGS NO GOVERNO DO EXTERMINADOR DO FUTURO, OLÍVIO DUTRA

O presidente do Serpro, Marcos Mazoni, é gaúcho. Foi presidente da Procergs durante o governo Olívio. É xiita do partido revolucionário trotskista clandestino Democracia Socialista, que parasita o PT. Há poucos dias, levou Lauro Killing, diretor técnico do governo do peremptório petista "grilo falante" e tenente artilheiro e poeta de mão cheia Tarso Genro, para ajudá-lo. Ele caiu em meio a uma saraivada de denúncias no âmbito da Operação Zelotes e também da intervenção no fundo de pensão Serpros. Um dia alguém ainda escreverá sobre a ascensão e queda do PT e como um partido pode ser tão autofágico. Enquanto isso não ocorre, segue mais um capítulo na guerra interna do partido: Marcos Mazoni deixa nesta sexta-feira, depois de oito anos, o cargo de presidente do Serpro. Havia uma articulação para que Mazoni ficasse por mais um ano, pois a presidente petista Dilma Rousseff ainda queria que ele concluísse alguns projetos que considera importantes para o governo. Mas Mazoni mexeu com "forças ocultas" no PT que há meses trabalhavam pela sua queda. Junto com ele saem Wilton Mota ( diretoria de Operações) e José Aquino (diretoria de Desenvolvimento). O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não queria a renovação dos mandatos de direção do Serpro, embora estivesse disposto a atender ao anseios da presidente e pelo menos deixar Mazoni e demais diretores ficarem por mais um ano. Mas, o ministro mudou de opinião quando recebeu um telefonema do ministro da Previdência Social, Carlos Gabas. No telefonema, Gabas informou Levy de que tinha acabado de publicar no Diário Oficial da União uma intervenção no fundo de pensão dos funcionários do Serpro - o SERPROS - sem nenhuma razão aparente, pelo menos de domínio público, já que o fundo está superavitário, diferentemente do Postalis, dos funcionários dos Correios, ou do Petros - da Petrobras, entre outros. A intenção de Gabas era uma só: impedir a recondução de Marcos Mazoni. Ainda que sejam desconhecidos os interesses que este ministro tem na área de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, nos bastidores do PT sabe-se que Carlos Gabas sempre atuou nesta área. Por várias vezes teria tentado interferir na substituição de Mazoni na presidência do Serpro e os rumores dão conta de que ele poderá fazer, agora, o futuro presidente, ainda não escolhido por Levy. Ao anunciar a intervenção, Carlos Gabas matou dois coelhos com um único telefonema para o ministro da Fazenda. Primeiro, eliminou a possibilidade de Marcos Mazoni ficar por mais um ano no comando do Serpro. Segundo, eliminou a possibilidade da atual diretoria do fundo de pensão SERPROS ser reconduzida, pois o próximo presidente da estatal terá condições, como patrocinador, de indicar os novos componentes. O fundo de pensão, por sinal, foi obrigado a interromper o seu processo eleitoral por ordem do novo interventor, Walter de Carvalho Parente, designado pela Previc - Superintendência Nacional de Previdência Complementar, órgão vinculado ao Ministério da Previdência. A intervenção no SERPROS foi anunciada ontem será pelos próximos 180 dias. Levy, que não tinha interesse na permanência de Mazoni, mas cedia aos apelos da presidenta Dilma, ganhou um forte argumento para não reconduzí-lo no cargo, junto com os demais diretores. A exceção era apenas para Gilberto Paganotto, diretor-superintendente, que já havia manifestado o interesse de deixar o Serpro. Assim, procedeu em favor da queda de Mazoni, depois de oito anos de presidência do Serpro. O petista xiita trotskista revolucionário Marcos Mazoni ficou sabendo que não continuaria na presidência do Serpro em uma ligação telefônica que recebeu ontem à noite, por volta das 22 horas, do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Tarcísio Godoy. Naquele momento ele estava participando da festa de despedida de Gilberto Paganotto, com as presenças de Rogério Santanna, ex-presidente da Telebras, e Rodrigo Assumpção, presidente da Dataprev. "Fui demitido pelo telefone", reagiu desconcertado Mazoni. "Bem-vindo ao mundo", reagiu bem humorado Rogério Santanna, que também foi exonerado por uma coluna do jornal O Globo, para somente depois ser comunicado oficialmente pelo então ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, no ínício do primeiro governo Dilma Rousseff. Já teriam sido indicados para a diretoria do Serpro, que ainda aguardará uma decisão de Joaquim Levy: para o cargo de diretor-superintendente, no lugar de Gilberto Paganotto, teria sido escolhida a ex-diretora de TI do Banco do Brasil (é funcionária de carreira) e ex-secretária de Losgística e TI do Ministério do Planejamento, Glória Guimarães (atualmente ela estava trabalhando na diretoria de Tecnologia dos Correios); Fernando Garrido (Secretaria do Tesouro Nacional), André de Cesaro (Serpro). Haveria ainda outra indicação oriunda dos Correios, além de Glória Guimarães. Permanecerão em seus cargos de diretoria, ou em breve poderão mudar de funções: Antonio João (Administrativo Financeiro) e Robinson Margato (Relacionamento com Clientes). Mazoni é um petista trotskista que se especializou em vender sua própria imagem, muito mais do que em mostrar eficíência. 

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