Em entrevista exclusiva à rádio Jovem Pan, de São Paulo, o ex-presidente da República, Fernando Collor de Mello. criticou o Ministério Público por divulgar informações das investigações sem “apuração melhor realizada”. Em março, o doleiro e delator da Operação Lava Jato, Alberto Youssef, afirmou que entregou entre R$ 200 mil e R$ 300 mil em dinheiro ao senador. De acordo com o doleiro, um funcionário de Collor receberia dinheiro em espécie. Em conversa com o historiador Marco Antonio Villa, Collor compara a instituição com “um tumor que com seus tentáculos procura contaminar a sociedade quando coloca seus tentáculos em nome de A, de B ou de C”. “A facilidade com que o Ministério Público vaza para a imprensa nomes sem nenhum tipo de escrutínio faz com que esse monstrengo tenha que ser sarjado por dentro do processo democrático para que ele não contamine a sociedade brasileira e os poderes da República”, disparou o ex-presidente. O senador pelo PTB de Alagoas diz que o Ministério Público está sem rumo e perdeu o senso de sua função constitucional. “O Ministério Público não pode ficar dessa maneira sem eira nem beira, sobretudo na figura desse Procurador Geral da República que é um chantagista”, e completou: "Isso vai ficar provado em algum momento devido às representações que fiz por crime de responsabilidade contra ele como também já tomei conhecimento de que outros parlamentares já ingressaram também com ações”.
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