Como reflexo da divulgação do balanço da Petrobras referente ao primeiro trimestre deste ano, que reportou lucro de 5,33 bilhões de reais, as ações da estatal abriram em forte alta nesta segunda-feira. Na máxima, os papéis ordinários (ON, com direito a voto) chegaram a valer 15,74 reais, em alta superior a 4%. Já os papéis preferenciais (PN, sem voto) valiam 14,65 reais, em valorização de cerca de 4%. No início da tarde, no entanto, o movimento se inverteu e os papéis passaram a cair: às 12h30, as ações ON da estatal caíam 0,27% e as PN, 0,07%. Às 12h45, o Ibovespa, principal índice da bolsa de São Paulo, tinha queda de 1,48%, a 56.399 pontos, influenciado pela queda nas ações de bancos, como Bradesco e Santander, e pelo cenário de cautela do exterior. Em Nova York, as bolsas abriram em baixa em um dia de agenda esvaziada e com os investidores à espera da ata do Federal Reserve (Fed), que sai apenas na quarta-feira. Diante de uma agenda de indicadores fraca também no âmbito doméstico, os investidores concentram as atenções no noticiário envolvendo o ajuste fiscal. A presidente Dilma Rousseff reúne-se nesta segunda-feira no Palácio do Planalto com ministros e líderes do governo no Congresso para debater o corte no Orçamento de 2015, que sai até sexta-feira, e as próximas etapas das medidas do ajuste fiscal que tramitam no Legislativo. A amplitude do congelamento de despesas deve ficar entre 65 bilhões de reais e 78 bilhões de reais. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defende o corte mais profundo para sinalizar ao mercado que a equipe econômica está comprometida em alcançar a meta do superávit primário deste ano, de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
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