Que a relação do Palácio do Planalto com o Congresso Nacional e seus partidos aliados vai de mal a pior não é mais nenhuma novidade. Mas o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deu nesta segunda-feira uma demonstração de que a crise pode estar longe do fim. Nesta tarde, Renan divulgou uma nota na qual avisa que não vai ao jantar oferecido pela presidente Dilma Rouseff à cúpula do PMDB nesta noite. Em um texto curto, ele apresentou sua justificativa: "Decidi abster-me do jantar entre o PMDB, a presidente da República e ministros, em que se discutirá a coalizão. O presidente do Congresso Nacional deve colocar a instituição acima da condição partidária". Depois, Renan encerra: "Considero o encontro como aprimoramento da democracia". O presidente do Senado tem se demonstrado insatisfeito com o governo. Na semana passada, ele disse que a coalizão de Dilma é "capenga" e afirmou que seu partido não pode ser chamado para conversar apenas quando o Planalto está em dificuldades.
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