terça-feira, 10 de março de 2015

O porcalhão ditador bolivariano apresenta projeto para poder governar por decreto lei


O ditador bolivariano venezuelano, o porcalhão Nicolás Maduro, anunciou nesta terça-feira uma proposta para que possa emitir medidas com caráter de lei após a classificação do país como “uma ameaça à segurança dos Estados Unidos”, apresentada pelo presidente americano, o muçulmano Barack Obama. Com um discurso marcado por críticas históricas aos Estados Unidos, o ditador Maduro comparou as ações de Washington à interferência dos Estados Unidos nas nações latinoamericanas ao longo da História. O porcalhão Maduro chegou à Assembleia Nacional vestindo a faixa presidencial e foi saudado por correligionários e seguidores que gritavam em coro “Maduro, mostre ao gringo”. "Quis entregar pessoalmente e assumir toda a responsabilidade por este projeto de lei que me dê poderes para proteger a paz frente às ameaças. Essa lei surgiu com uma necessidades de ter poderes constitucionais para que eu possa me mover", afirmou o dirigente, figura típica de um ditador latinoamericano da literatura do realismo mágico de Gabriel Garcia Marques. "Falei com presidentes da América Latina e do Caribe, e o sentimento no mundo é que ninguém pode acreditar que a Venezuela seja uma ameaça contra os Estados Unidos. Isso é uma mentira, pois somos um povo nobre, democrático e líder em integração social. Há indignação e rechaço em todo mundo à lei aprovada pelo governo imperialista de Barack Obama, incluindo o de intelectuais, dirigentes sociais, congressistas e movimentos sociais nos Estados Unidos", disse o vagabundo porcalhão ditatorial. Maduro comparou as ações do governo americano a momentos históricos nos quais os Estados Unidos tentaram impor sua vontade sobre a América Latina: "Os Estados Unidos conseguiram a independência da metrópole britânica juntamente com a idéia de construir um outro império em território americano. Um império dominado pelas elites que iria conquistar o mundo. Os conflitos de hoje não são nada além de uma manifestação de uma história que já se estende por mais 200 anos", afirmou o vagabundo Maduro, em uma aula de história bem ao nível de um motorista de ônibus: "Eles usam os roteiros de Hollywood para nos enganar. Dizem defender os direitos humanos e bombardeiam a Líbia. Posam de democratas, mas são genocidas". O ditador Maduro, que dá mostras de ter chegado ao patamar do delírio, afirmou que os Estados Unidos sempre se sentiram ameaçados pela América do Sul: "Durante a Terceira República Bolivariana, no Orinoco, foram capturados dois barcos cheios de armas vindas dos Estados Unidos para apoiar as tropas espanholas. Não é uma novidade que nos considerem uma ameaça. Sempre consideraram a independência do Sul como uma ameaça. Perseguiram Bolívar, classificando-o como “o louco do Sul”, enquanto ele liderava a maior epopéia de liberdade de todos os tempos na América", afirmou o porcalhão: "Desta terra, desta miscigenação, surgiu uma força que nem os espanhóis nem os gringos puderam compreender. Aqueles que se juntam e conspiram para nos dividir e roubar nossas riquezas nunca poderão compreender este amor e este sonho. Bolívar não se ajoelhou frente a frente com Irvine, e nós não nos ajoelharemos agora". O ditador venezuelano não deixou de fora homenagens ao seu antecessor, Hugo Chávez. "Um dos legados de nosso comandante Hugo Chávez foi resgatar a história de nosso povo, os símbolos de nossa pátria e de sua grandeza. E ele deixou a todos os venezuelanos orgulhosos de sua terra, os que aplaudem e os que não aplaudem. De minha alma de revolucionário eu lhes digo: ao custo de minha própria vida se for preciso, eles não poderão com a Venezuela!" — bradou Maduro, arrancando aplausos e declarações de amor do público subserviente presente na Assembleia Nacional. O ditador miserável, cujo futuro parece inexorável o se exilado em Cuba, voltou a confirmar a realização de eleições parlamentares no país em 2015: "Chova, troveje ou relampeje, na Venezuela haverá eleições parlamentárias este ano, querendo o império ou não". Tudo o que o vagabundo quer é ao contrário, não realizar as eleições: "Se ganharmos, ganhamos. Se perdermos. Perdemos. Mas a decisão caberá ao povo venezuelano". O porcalhão Maduro criticou a classificação da Venezuela como "ameaça à segurança dos Estados Unidos": "Obama diz que somos uma ameaça por dois motivos, os direitos humanos e a corrupção. Em defesa dos direitos humanos, o império mais corrupto do planeta quer invadir a Venezuela. Faço um apelo à America Latina e ao Caribe, que juntos impeçamos esta loucura. Podemos detê-los. Obama diz que a Venezuela deve liberar todos os prisioneiros políticos, incluindo estudantes; o líder da oposição, Leopoldo López, e os prefeitos Ceballos e Ledezma. Algum país aceitaria isso? Não sou um covarde e não me ajoelharei para aceitar ordens da Casa Branca. Estas são questões internas da Venezuela. Que moral pode ter o governo dos Estados Unidos quando todos os dias assassinam jovens negros e latinos? Como podem dizer algo se violam os direitos de seu próprio povo o tempo todo?" O ditador histriônico aproveitou para expandir suas críticas ao governo americano: "A única ameaça contra os Estados Unidos está em Washington e são os políticos que não ligam para saúde, habitação e educação. São os racistas que perseguem imigrantes. Assim digo com a voz livre da Venezuela que ninguém calará. Esses assuntos serão decididos aqui, por homens e mulheres que votarão aqui, e não em Washington". A “sucessão de investidas” dos Estados Unidos foi usada por Maduro para justificar novamente a medida excepcional, ainda na na noite de segunda-feira. Graças à primeira Lei Habilitante, aprovada em novembro de 2013 e com duração de um ano, o presidente conseguiu, em um ano, promulgar 50 decretos que aumentaram o controle do Estado na economia e alavancaram alguns programas sociais. Agora, a oposição vê a medida como uma tentativa de legalizar a autocracia, anulando o Parlamento. 

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