segunda-feira, 9 de março de 2015

Jerônimo Goergen chora, defende-se e ataca e diz que o PP acabou


Na foto, de Maurico Tonetto, da Zero Hora, está a imagem do deputado federal gaúcho Jerônimo Goerge, devastado desde que seu nome foi incluído na Lista de Janto, ou seja, no escândalo do Petrolão do PT. O deputado, desde que saiu a Lista de Janot, procura e é procurado por jornalistas, não foge de nenhum contato e exige interpelações e acareações, abre seus sigilos e protesta inocência, invocando seu passado de oposição aos governos Lula e Dilma. Há duas semanas, ele foi acusado pelo Planalto de ter insuflado e liderado os caminhoneiros. Agora, parece ter levado o troco. O deputado federal gaúcho Jerônimo Goergen, chorou muito ao falar hoje com jornalistas sobre a inclusão do seu nome na Lista de Janot. Na delação premiada de Youssef, Goergen aparece no seguinte trecho: "Que havia outros deputados do PP, cuja posição era de menor relevância dentro do partido, que recebiam entre R$ 30 mil e R$ 150 mil por mês; que dentre os deputados que tem certeza que receberam estão Jerônimo Goergen (entre outros)". Reage Goergen: "Leva a crer que ele fala da bancada federal. Não sei. Sobre as mesadas, uma hora ele cita R$ 10 mil, outra, R$ 30 mil. Eu não o conheço, não o conheço". No depoimento, Youssef deixou claro que passava a propina para dirigentes nacionais do PP, que ficavam com a maior parte, enquanto que estes faziam a distribuição secundária, sobre a qual ele não tinha controle, não sabia se os valores eram ou não pagos e só tinha conhecimento dos nomes através de terceiros. 


Jerônimo disse que também abriu seus sigilos bancário e fiscal para qualquer investigação.


O deputado disse que o PP acabou.

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