O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) insinuou neste sábado que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, incluiu seu nome na lista de investigados da Lava Jato para agradar ao governo e garantir mais um mandato à frente do Ministério Público Federal. Investigado por corrupção e lavagem de dinheiro, Cunha é suspeito de receber recursos do petrolão por duas fontes: doações eleitorais registradas e dinheiro em espécie entregue pelo policial Jayme Alves Cunha de Oliveira Filho, o Careca, em uma casa no Rio de Janeiro. Quando saiu a lista de parlamentares que serão investigados no Supremo Tribunal Federal, Cunha afirmou que não se pronunciaria até tomar conhecimento dos indícios reunidos pelo Ministério Público. Mas na madrugada deste sábado, em sua conta no Twitter, o presidente da Câmara decidiu apresentar sua versão da história. O presidente da Câmera disse que o delator Alberto Youssef é "desqualificado" e argumentou que não pode ser punido por ter recebido doações registradas na Justiça Eleitoral. "Criminalizar a minha doação oficial de campanha, sem criminalizar a dos outros, é um acinte à inteligência de quem quer que seja", afirmou.
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