Será neste domingo a escolha do novo presidente do PMDB do Rio Grande do Sul. Os 71 membros do diretório reunir-se-ão no Edifício Santa Cruz, no auditório da Associação dos Fiscais Municipais de Porto Alegre. O deputado estadual e presidente da Assembléia Legislativa, Edson Brum, atual presidente do partido, e o deputado federal Alceu Moreira, são os únicos nomes na disputa. Alceu Moreira é um ficha suja, com certidão inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Condenadas por Atos de Improbidade Administrativa e Inelegibilidades do Conselho Nacional de Justiça. Ele já era um ficha suja quando concorreu na última eleição para a presidência do partido, e perdeu por apenas três votos para Edson Brum. Continua ficha suja, mas o partido não vê nenhum problema nisso, o que já diz bastante sobre o caráter atual do PMDB no Rio Grande do Sul. O próprio presidente atual, Edson Brum, como presidente da Assembléia Legislativa, posterga vergonhosamente o afastamento do cassado Gilmar Sossella, sob alegação de que ele deve ter amplo direito constitucional de defesa. Como se isso não tivesse já ocorrido com ampla defesa no foro adequado, a Justiça Eleitoral. Isto também, com certeza, ajuda a depor sobre o caráter atual do PMDB no Rio Grande do Sul. E tudo isso ocorre sob o beneplácito do governador do partido, José Ivo Sartori. O PMDB no Estado se meteu em um brete deliberadamente. E esse brete é do tipo mortal, porque é moral. Honra, depois que é perdida, não se recupera.
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