A norueguesa BW Offshore informou nesta segunda-feira que encontrou o último corpo desaparecido na explosão da plataforma Cidade de São Mateus, que ocorreu em 11 de fevereiro, no litoral do Espírito Santo, deixando nove mortos e 26 feridos. O acidente no navio-plataforma é o maior em número de vítimas desde 2001, quando houve a explosão da P-36, da Petrobras, e onze pessoas morreram. A plataforma funcionava a serviço da Petrobras na extração de petróleo e gás natural dos campos de Camarupim e Camarupim Norte. No momento do acidente, a unidade operava com 74 trabalhadores a bordo. Logo após a explosão, a BW conseguiu encontrar apenas três corpos. Os outros foram encontrados posteriormente. A unidade operava a cerca de 40 km da costa, segundo o órgão regulador (ANP), e produzia cerca de 2,25 milhões de metros cúbicos por dia de gás, o principal produto da plataforma. O volume é equivalente a aproximadamente 3% da produção de gás da Petrobras em janeiro, que atingiu ao todo naquele mês 75,5 milhões de metros cúbicos/dia. Camarupim é operado pela Petrobras, com 100% da concessão. Já Camarupim Norte é operado pela Petrobras, com 75%, em parceria com a brasileira Ouro Preto, que detém os demais 25%. Trata-se do segundo acidente da petroleira este ano. Uma explosão no dia 18 de janeiro, na Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, deixou três trabalhadores feridos, um deles com queimaduras em 70% do corpo. O acidente aconteceu na Unidade Geradora de Hidrogênio, durante um serviço de manutenção na unidade.
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