Se Arlindo Chinaglia (PT-SP) fosse presidente da Câmara, é certo que não teria criticado o governo Dilma por seu comportamento pusilânime no caso do sequestro e prisão do prefeito da Grande Caracas, Antonio Ledezma, ocorridos na quinta-feira, sob as ordens do tirano Nicolás Maduro. Mas Chinaglia, felizmente então, não preside a Casa. Eduardo Cunha (PMDB-RJ) sim. E ele protestou.
Em sua conta no Twitter, escreveu neste domingo:
“Não dá para os países democráticos assistirem isso de braços cruzados, como se fosse normal prender oposicionista, ainda mais detentor de mandato”. E indagou: “Até quando o Brasil ficará calado sem reagir a isso?”.
“Não dá para os países democráticos assistirem isso de braços cruzados, como se fosse normal prender oposicionista, ainda mais detentor de mandato”. E indagou: “Até quando o Brasil ficará calado sem reagir a isso?”.
O PSDB também emitiu uma nota na sexta (íntegra http://www.psdb.org.br/psdb-repudia-escalada-antidemocratica-regime-maduro-na-venezuela/) . Lá se lê:
“É com indignação e crescente preocupação que assistimos à escalada de violência praticada pelo governo da Venezuela contra aqueles que divergem democraticamente do regime do presidente Nicolás Maduro.
“É com indignação e crescente preocupação que assistimos à escalada de violência praticada pelo governo da Venezuela contra aqueles que divergem democraticamente do regime do presidente Nicolás Maduro.
Sob pretextos vagos, opositores têm sido detidos ou mesmo sequestrados, como aconteceu ontem com o prefeito da área metropolitana de Caracas, Antonio Ledezma – preso mediante coação e sem qualquer ordem judicial. Abusos já vitimaram antes Leopoldo López e a deputada María Corina Machado.”
A nota tucana também chama o governo do Brasil à responsabilidade: “Consideramos inconcebível que um país-membro do Mercosul continue a desrespeitar as cláusulas democráticas que regem o bloco sem que os demais integrantes, como é o caso do Brasil, nem sequer se pronunciem a respeito.
O Partido da Social Democracia Brasileira manifesta sua solidariedade aos venezuelanos perseguidos pelo governo de Nicolás Maduro, repudia o ataque perpetrado às liberdades civis e políticas e cobra do governo do Brasil a imediata condenação às atitudes antidemocráticas cometidas pelo regime bolivariano.”
O caminho é esse. Cunha, eu já disse aqui, não é a personagem dos sonhos dos ditos “progressistas” no Brasil… É claro que há algo de estranho e profundamente errado quando ditos “progressistas” apoiam uma ditadura ou silenciam diante dela.
“Taca-le pau”, Cunha!
“Taca-le pau”, oposição!
“Taca-le pau”, oposição!
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