Pesquisa feita pelo Procon de São Paulo mostrou que o preço de itens de material escolar pode variar até 192,3% de uma loja para a outra. O produto que apresenta maior variação de preço é a régua plástica de 30 centímetros, item presente em quase todas as listas de material. O levantamento completo, realizado entre os dias 5 e 7 de janeiro, envolveu 222 itens de diferentes marcas e modelos. O Procon visitou dez estabelecimentos comerciais distribuídos pelas cinco regiões do município de São Paulo. Do total de produtos pesquisados, 36% apresentaram diferença de preço abaixo de 50%; 47% tiveram diferença de preço entre 50% e 100%; e 17% variaram acima de 100%. Diante da alteração nos preços, a orientação do Procon é que os pais façam uma pesquisa em diferentes estabelecimentos antes da compra, considerando também as vantagens entre as marca e modelos disponíveis no mercado. Ainda segundo o órgão de defesa ao consumidor, as famílias precisam atentar aos itens pedidos na lista. De acordo com a Lei nº 12.886 de 26/11/2013, as escolas não podem solicitar materiais de uso coletivo ou cobrar taxas para suprir despesas com água, luz e telefone. Ainda segundo o Procon, a escola também não pode exigir que os pais comprem o material no próprio estabelecimento nem determinar marcas e locais de compra. Outro levantamento realizado pela Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE) em dezembro mostrou que os itens escolares podem sofrer alta de até 8% neste mês em comparação ao mesmo período de 2014. Entre os principais motivos estaria a alta do dólar e o aumento nos impostos. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), artigos escolares chegam a ser taxados em até 47%, como no caso das canetas. Os impostos representam 43% do preço de itens como apontador e a borracha escolar, e 35% do preço de caderno e lápis. Essa é a principal época do ano para a venda desse tipo de produtos. O período letivo nas escolas privadas começa entre a última semana de janeiro e a primeira semana de fevereiro. Na rede estadual, o retorno está previsto para o próximo dia 2.
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