quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Negócio da China na Africa, André Esteves, do BTG, pagou R$ 1,5 bilhão por ativos da Petrobras que valiam R$ 7 bilhões



Ao investigar negócios articulados pelo ex-diretor Nestor Cerveró, que causaram prejuízos à Petrobras na África, a força-tarefa da Operação Lava Jato deve esmiuçar a venda ao BTG Pactual, de André Esteves, banqueiro ligado ao ex-presidente Lula, dos direitos de produção da estatal em 7 poços de petróleo africanos. Avaliados em US$ 7 bilhões pelo ex-diretor Jorge Zelada, foram entregues ao BTG por US$ 1,5 bilhão. Após Graça Foster, o valor dos poços africanos foi reestimado para US$ 4,5 bilhões, para US$ 3,6 bilhões, até o BTG levar por US$ 1,5 bilhão. Para a força-tarefa, Nestor Cerveró impôs à Petrobras prejuízo proposital para ganhar dinheiro em Angola. Aí a África virou linha de investigação. André Esteves é ligado a Lula e ao ex-ministro Antônio Palocci, que é, digamos, o “interlocutor” do ex-presidente junto ao empresariado.

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