terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Ministro trotskista petista gaúcho diz que Dilma não pode ser culpada pelo prejuízo com a refinaria de Pasadena

O ministro petista trotskista gaúcho Pepe Vargas (Relações Institucionais) voltou a defender a presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira (20) ao dizer que ela não pode ser responsabilizada por prejuízos decorrentes da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Na época da negociação, Dilma era presidente do Conselho de Administração da Petrobras. De acordo com reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo", publicada nesta terça, o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli apresentou defesa ao Tribunal de Contas da União (TCU) em que pede para ser excluído do processo que determinou o bloqueio de seus bens por causa da compra da refinaria. Caso seu apelo não seja aceito pelo tribunal, Gabrielli pede, de acordo com a reportagem, que o TCU responsabilize então o Conselho de Administração da época, presidido por Dilma, que autorizou a compra.
 

Pepe Vargas evitou alongar seus comentários sobre o assunto, mas disse que quem causou prejuízos a Petrobras deve ser responsabilizado. "Quem cometeu crime contra a empresa pública tem de ser punido sob o ponto de vista penal, ter seus bens bloqueados. Mas não tem nenhuma responsabilização da presidenta Dilma sobre esse assunto", disse em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto nesta terça (20). O trotskista petista Pepe Vargas disse ainda que quem acusar a presidente deverá provar sua responsabilidade no prejuízo. O ministro afirmou que nenhum órgão de investigação ou de controle pediu o bloqueio de bens da presidente. "E eu acredito que isso não acontecerá", disse. "A presidente Dilma não tem envolvimento com essas questões", completou. Questionado sobre se a manutenção da presidente da Petrobras, Graça Foster, no cargo não contribui para a enfraquecimento da empresa, o trotskista Vargas afirmou apenas que a estatal "não tem risco nenhum de quebrar". Ele atribuiu a queda de valor das ações da empresa a redução do valor do barril de petróleo no mercado internacional. "Ação de bolsa é isso. Uma hora sobe, outra hora desce. Mas não há risco nenhum de a Petrobras quebrar. Os ativos que ela tem não indicam risco nenhum de quebrar", disse.

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