O novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta quinta-feira, após a presidente Dilma Rousseff ser empossada no Congresso Nacional, que será preciso “coragem” para implementar medidas para promover os ajustes econômicos necessários para garantir a retomada do crescimento da economia e a geração de emprego nos próximos quatro anos. “A presidente deu a orientação dos compromissos com o objetivo de a gente ter crescimento, mais emprego e mais qualidade de vida. A gente vai conseguir. Tem que ter a coragem para fazer o que for necessário, e a gente vai conseguir isso”, disse Levy. Com a previsão de economia brasileira crescer apenas 0,5% em 2014, conforme projeções do mercado, e depois de a geração de emprego ter tido o pior novembro desde 2008, o cenário econômico foi um dos principais pontos do discurso de posse da petista aos parlamentares. Na semana passada, Dilma já havia afirmado que seriam necessárias "medidas drásticas" na economia e deu ordens para o endurecimento das regras de concessão de benefícios como seguro desemprego e pensão por morte. A discussão sobre os ajustes a serem implementados permeou toda a solenidade. O ministro da Justiça, o "porquinho" petista José Eduardo Cardozo, por exemplo, classificou 2015, como um “ano de ajustes necessários”. O novo ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, disse que o governo precisará buscar o reequilíbrio macroeconômico para garantir a retomada do crescimento e defendeu melhorias nos ambientes regulatório, tributário e de comércio exterior.
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