sábado, 31 de janeiro de 2015

Com apoio de PSDB, Luiz Henrique diz que Renan Calheiros partiu para o desespero

Depois de receber o apoio formal do PSDB a sua candidatura à presidência do Senado, o senador Luiz Henrique (PMDB-SC) subiu o tom contra seu adversário, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que busca à reeleição. Sem citar o nome do adversário, Luiz Henrique afirmou que a campanha de Renan tem praticado "atos de desesperos" e garantiu que vencerá a disputa com "folga". O desespero citado por Luiz Henrique é o fato do grupo de Renan ter articulado a posse do suplente do senador Jader Barbalho (PMDB-PA) para não perder voto. Fernando de Castro Ribeiro (PMDB-PA) tomou posse nesta sexta-feira (30), 20h59. "Vamos vencer as eleições e com certa folga. Evidente que estão praticando atos de desespero, dando posse a suplente na noite de sexta-feira, mas não vai adiantar. Ninguém é capaz de segurar o vento. O vento da mudança está aí", afirmou. A campanha de Luiz Henrique calcula 50 votos. Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) comandou a reunião da bancada do partido no Senado e prometeu entregar os 11 votos da legenda, garantindo apoio "unânime". Ele afirmou que, apesar de Luiz Henrique ter se alinhado a partidos da oposição, a candidatura dele não tem viés oposicionista, mas representa "uma candidatura da instituição". "É a candidatura das mudanças que o Senado e o Parlamento precisam viver, a oxigenização do processo legislativo", afirmou o tucano. Aécio Neves e outros líderes tucanos foram procurados neste sábado por Renan numa expectativa de conversar sobre um apoio sobre a sua recondução. Candidato oficial do PMDB, Renan Calheiros tem se dedicado a ligações e encontros pessoais para tentar esvaziar a candidatura de Luiz Henrique, que lançou seu nome mesmo sem respaldo de sua bancada. Renan tem argumentado que tem direito ao cargo porque foi escolhido pelo PMDB, a maior bancada da Casa. Luiz Henrique tem apoio de PP, PDT, PSDB, DEM, PSB, PPS e PSOL, mas há expectativa de traições em todo as as bancadas.

Um comentário:

Jorge Roriz disse...

Ontem (31), Dilma demitiu 05 ministros ( que são deputados) para que eles tomem posse hoje (01) e votem na eleição da Câmara. São eles: Edinho Araujo (Secretaria de Portos) Pepe Vargas ( Relações Institucionais) George Hilton (Esporte) e Patrus Ananias ( Desenvolvimento) e Kátia Abreu ( Agricultura)
Dilma alega que a demissão é porque segundo a Constituição, deputados e senadores não podem ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo. ( e porque não pediram liçença antes de tomar posse como ministros?) ELES VÃO VOTAR EM CHINAGLIA E SEGUNDA-FEIRA VOLTAM A TOMAR POSSE COMO MINISTROS