O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), emitiu nesta terça-feira uma nota sobre as medidas recentemente adotadas pelo governo federal. leiam a íntegra. Volto em seguida.
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A presidente Dilma inicia o seu novo mandato cortando direitos trabalhistas e aumentando impostos. Com isso, trai os compromissos assumidos com a população durante a campanha eleitoral.
A presidente Dilma inicia o seu novo mandato cortando direitos trabalhistas e aumentando impostos. Com isso, trai os compromissos assumidos com a população durante a campanha eleitoral.
Hoje, a presidente vetou o reajuste de 6,5% da tabela do Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF) que havia sido aprovada no Congresso Nacional com o objetivo de garantir a correção da tabela pela inflação. Na prática, isso significa que o governo está aumentando o imposto de renda a ser pago pelos brasileiros.
O brasileiro tem sido a grande vítima da incompetência e das contradições do governo do PT.
Ontem, o país foi vítima de um grande apagão de energia e surpreendido com o anúncio de aumentos de impostos.
O pacote de medidas anunciado pelo governo aumentará o preço de combustível, cosméticos, produtos importados e operação de créditos. Trata-se de mais um exemplo do estelionato praticado na campanha eleitoral para reeleger a presidente. Os discursos e programas de TV do PT abusaram do terrorismo político, afirmando que a oposição promoveria arrocho, aumento de impostos e redução dos benefícios sociais. Não era verdade. O PT está fazendo o que falsamente disse que a oposição faria.
É inaceitável que medidas dessa magnitude, que afetarão a vida de milhões de famílias, sejam tomadas sem nenhum debate com a sociedade.
A oposição vai se mobilizar no Congresso Nacional para impedir que medidas que penalizam parcelas expressivas da população, em especial o trabalhador brasileiro, sejam implantadas.
Senador Aécio Neves
Presidente Nacional do PSDB
Presidente Nacional do PSDB
Retomo
É isso aí. Não cabe à oposição governar, mas fazer a devida crítica ao governo federal. A política não pode ser vivida como um estelionato permanente. Se a presidente Dilma achava necessárias as medidas em curso, que o dissesse. Em vez disso, ela garantiu que as medidas que adota agora compunham o rol de intenções de seu adversário: justamente Aécio Neves.
É isso aí. Não cabe à oposição governar, mas fazer a devida crítica ao governo federal. A política não pode ser vivida como um estelionato permanente. Se a presidente Dilma achava necessárias as medidas em curso, que o dissesse. Em vez disso, ela garantiu que as medidas que adota agora compunham o rol de intenções de seu adversário: justamente Aécio Neves.
O adesismo da oposição e da imprensa ao estelionato de Lula, desde 2003, resultou em quê? Há quem ganhe e quem perca com as medidas adotadas por Dilma. A oposição precisa dar os devidos nomes.
Fundação
A propósito: a Fundação Perseu Abramo, do PT, largou o braço nas medidas econômicas adotadas por Dilma. Está lá: “O problema é que, diante da continuidade de um mundo em crise e da desaceleração abrupta do mercado interno (último motor de crescimento da economia nacional que ainda funcionava), a possibilidade desses ajustes aprofundarem as tendências recessivas da economia nacional não é desprezível”.
A propósito: a Fundação Perseu Abramo, do PT, largou o braço nas medidas econômicas adotadas por Dilma. Está lá: “O problema é que, diante da continuidade de um mundo em crise e da desaceleração abrupta do mercado interno (último motor de crescimento da economia nacional que ainda funcionava), a possibilidade desses ajustes aprofundarem as tendências recessivas da economia nacional não é desprezível”.
O texto diz ainda que o pacote fiscal “indica uma clara inflexão na estratégia da política econômica” e que o governo Dilma abandonou a agenda de incentivo à competitividade das empresas, como desonerações tributárias. Então tá. Vamos brincar, mais uma vez, a exemplo de 2003, de o petismo, sendo governo, criticar o governo, e a oposição, sendo oposição, elogiá-lo?
Aécio está certo. Quem tem o bônus de governar tem de ter o ônus. A propósito: o ônus da oposição é ficar fora do poder; o bônus, a liberdade de crítica. Isso não se confunde com sabotagem. Trata-se apenas de clareza. Por Reinaldo Azevedo
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