Nos onze primeiros meses do ano, o Brasil vendeu 25% a menos para a Argentina do que no mesmo período de 2013. As exportações em 2014 entre janeiro e novembro foram de US$ 13,46 bilhões, comparadas com US$ 17,95 bilhões no ano passado. Em números absolutos, é uma diminuição de quase US$ 4,5 bilhões. O Brasil também importou menos da Argentina, mas a queda foi de uma proporção menor. Foram US$ 13,81 bilhões, 15% a menos do que no período de janeiro a novembro de 2013. O total do comércio entre os dois países foi de US$ 34,19 bilhões para US$ 27,28 bilhões. É uma diminuição de 20%. E, até o momento, a Argentina está registrando um superávit comercial com o Brasil, mesmo que pequeno, o que não é tradicional. A queda do comércio entre os dois países foi um dos temas discutidos no encontro entre os países do Mercosul que aconteceu nas terça (16) e quarta-feiras (17) na cidade de Paraná. Segundo diplomatas brasileiros, são dois os principais motivos que fazem com que as empresas brasileiras tenham exportado muito menos à Argentina: a situação macroeconômica do país, que deve ter uma recessão de 2% neste ano, e a falta de dólares no mercado. A moeda é usada para as transações internacionais, portanto, uma importação implica saída de dólares. O governo argentino estanca isso com barreiras para importar - é preciso ter uma autorização prévia para isso, e a regra para conseguir essa ordem não é clara.
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