O governo dos Estados Unidos autorizou nesta sexta-feira o envio de mais 1.500 militares para o Iraque. As tropas devem auxiliar as forças de segurança que lutam contra os terroristas do Estado Islâmico (EI), sem se envolver em batalhas. Segundo o Pentágono, os soldados irão treinar, dar assessoria ao Exército iraquiano. A medida elevará para 2.900 o contingente militar dos Estados Unidos no território iraquiano. O governo americano afirmou que o reforço atende a um pedido do Iraque. O Pentágono destacou que os novos enviados terão a missão de erguer diversas bases ao redor do país. Cada instalação terá a capacidade de fornecer treinamento para militares iraquianos e curdos. De acordo com o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, Obama enviará ao Congresso americano um pedido de 5,6 bilhões de dólares (mais de 14 bilhões de reais) para financiar operações no Exterior, incluindo 1,6 bilhão de dólares para treinar e equipar tropas iraquianas. A solicitação é feita mais de quatro anos depois de o presidente Barack Obama ter anunciado oficialmente o fim da guerra no Iraque, que consumiu mais de 800 bilhões de dólares dos cofres americanos. Na última terça-feira, as eleições de meio mandato impuseram ao presidente uma dura derrota com os republicanos passando a controlar o Senado a partir do ano que vem. O Congresso nas mãos da oposição deve impôr ainda mais dificuldades a Barack Obama em seus dois últimos anos no poder. "Acreditamos que este pedido é uma oportunidade para o Congresso e a administração trabalharem juntos para fornecer os recursos adicionais que são necessários para dizimar e derrotar de uma vez o Estado Islâmico. Estamos confiantes de que poderemos trabalhar com os congressistas para assegurar este financiamento", afirmou Shaun Donovan, diretor financeiro da administração Obama.
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