A companhia aérea estatal Aerolíneas Argentinas e sua subsidiária Austral exibem perdas milionárias, descontrole administrativo, excesso de pilotos que não voam e um plantel inflado de 11 mil funcionários. Isso é o que indicou um relatório elaborado pela Auditoria Geral da Nação, que sustenta que entre o primeiro semestre de 2011 e o segundo semestre de 2012 – o período analisado – a estatal teve um déficit de US$ 984 milhões. Segundo a AGN as duas empresas aéreas – meninas dos olhos da presidente peronista populista e muito incompetente Cristina Kirchner, que ordenou suas estatizações em 2008 – tiveram ingressos pelo valor de US$ 2,054 bilhões, custos operacionais de US$ 2,476 bilhões, além de custos de estrutura de US$ 562 milhões. Além disso, segundo a AGN, o governo Kirchner transferiu à Aerolíneas US$ 20,3 bilhões desde que esta foi estatizada em junho de 2008 até junho de 2014. A Auditoria também descobriu que o custo das empresas em funcionários é 75% superior à concorrência. A companhia possui 33,4 pilotos por cada avião, enquanto a média das outras empresas aéreas elaborada pela International Air Transport Association (IATA) é de 13,2 de pilotos por aparelho. O relatório indica que a Aerolíneas paga pelo combustível que utiliza 24% a mais do que a média das outras companhias. De quebra, a AGN descobriu que entre 2011 e 2012 a única rota aérea lucrativa para a Aerolíneas Argentinas foi a realizada entre Buenos Aires e Florianópolis, tradicional ponto de turismo dos argentinos há quase quatro décadas. No entanto, essa rota somente propicia lucros no verão. A Aerolíneas é comandada por Mariano Recalde, integrante de “La Cámpora”, denominação da juventude kirchnerista, cujos membros estão sendo colocados em cargos nas mais variadas esferas da administração estatal. Em 2010, Recalde havia prometido que a partir de 2011 a empresa passaria a ser lucrativa. Segundo Alejandro Nieva, um dos auditores, “em qualquer empresa onde se perde US$ 1 bilhão em um ano e meio os acionistas não perderiam um segundo em remover o gerente”. A Aerolíneas e sua subsidiária Austral são as responsáveis por 66% dos vôos internos e mais de 50% das viagens internacionais da Argentina. Mas, apesar da presença ostensiva, conseguida graças ao governo Kirchner, que complicou as operações de outras companhias no país, a Aerolíneas possui má imagem, já que tem fama de atrasos constantes, cancelamento de vôos, além de frequentes greves por parte dos diversos – e rivais – sindicatos existentes dentro da empresa. Em resumo, é uma porcaria, igual a tudo que faz esse peronismo populista irresponsável e extremamente corrupto.
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