terça-feira, 7 de outubro de 2014
Plenário da Câmara vira "muro das lamentações"
No retorno dos deputados aos trabalhos após o primeiro turno das eleições, o plenário da Câmara se transformou em uma espécie de "muro das lamentações". Enquanto os vencedores agradeciam a reeleição, parlamentares derrotados nas urnas fizeram discursos em tom de despedida. O petista Amauri Teixeira (PT-BA) se juntou ao deputado Domingos Dutra (SD-MA) para lamentar não ter sido eleito. O deputado do PT, que costuma exercer a presidência das sessões em dia de quórum baixo, disse que, apesar da derrota, exerceria seu mandato de deputado até o último momento. O deputado Antônio Reguffe (PDT-DF) agradeceu os 826 mil votos que o elegeram senador para os próximos oito anos. Entre sorrisos e gestos de vitória para os fotógrafos, Marco Feliciano (PSC-SP), terceiro mais votado em São Paulo com 398 mil votos, também comemorou sua votação no plenário. Ele foi violentamente satanizado por petistas, ongs filopetistas e ativistas gayzistas, e agora colhe o reconhecimento por seu trabalho. Ou seja, fica comprovado que os vagabundos esquerdopatas não representam ninguém. Já os tucanos Duarte Nogueira e Vanderlei Macris (SP) destacaram não só suas reeleições, como a votação do PSDB em São Paulo. "Agradeço a confiança do povo de São Paulo", disse Macris. Nogueira lembrou que o PSDB paulista teve uma vitória expressiva com a eleição de José Serra ao Senado, a reeleição de Geraldo Alckmin para o governo paulista já no primeiro turno e os votos do candidato Aécio Neves para a Presidência da República que o cacifaram a disputar o segundo turno da sucessão presidencial.
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