domingo, 19 de outubro de 2014
Oposição diz que "confissão de culpa" joga Dilma no vértice do furacão do Petrolão
O senador José Agripino Maia (DEM-RN), coordenador da campanha do presidenciável Aécio Neves (PSDB) afirmou no sábado (18) que a declaração da presidente Dilma Rousseff (PT) de que houve desvio de recursos na Petrobras é um reconhecimento do escândalo e uma “confissão de culpa do petismo”. “Todos os posicionamentos do governo e da presidente em relação a esse tema são sempre tardios, como foi a demissão de Paulo Roberto Costa. Demissão que se deu nos termos que o Brasil inteiro sabe, com o reconhecimento dos grandes serviços prestados por ele”, disse Agripino Maia. O deputado federal paranaense Rubens Bueno (PPS) criticou Dilma por uma suposta blindagem da Petrobras. Para ele, Dilma deve ser responsabilizada, já que ao longo de 12 anos ela teve alguma ligação com a empresa, seja como ministra de Minas e Energia, da Casa Civil, presidente do Conselho de Administração da Petrobras ou presidente da República. “Nesses 12 anos, só agora admite desvios na Petrobras? Por que não tomou providências na época? Todos queremos que ela seja responsabilizada por isso”, disse. O líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA), foi além. Ele qualificou a atitude de Dilma de “esperteza” e disse que “o PT se especializou em corrupção”. “Nenhum brasileiro minimamente informado acredita na declaração que ela deu alguns dias atrás, dizendo que não sabia de nada. É uma esperteza na véspera de uma eleição, que vai consagrar o fim melancólico de um governo e da decadência de um partido que abandonou suas bandeiras”, disse Imbassahy.
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