quinta-feira, 23 de outubro de 2014
O engavetador geral da República, Rodrigo Janot, diz que acordo dos candidatos no TSE é "ato inicial" da reforma política
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também reconhecido como engavetador-geral, após sua atuação para paralisar e impedir as investigações da Polícia Federal na roubalheira dos recursos do Pronaf pelos petistas no Rio Grande do Sul, elogiou a iniciativa do Tribunal Superior Eleitoral de propor acordo entre as equipes de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) para acertar uma trégua nas propagandas eleitorais. Janot, que também é procurador-geral eleitoral, pediu a palavra no início da sessão plenária da Corte eleitoral para classificar a atitude do TSE como "ato inicial da reforma do sistema político eleitoral". É engraçado que esses sujeitos se metam no que não têm nada a ver, e deixem de fazer o que é sua obrigação. Procurador não tem poderes de legislador. "Parece ao procurador-geral eleitoral existir um consenso na sociedade sobre a necessidade da reforma do sistema político do Brasil, um sistema político arcaico, vencido, com o viés corruptor", iniciou Janot. "O TSE, através do seu presidente, assumiu o protagonismo do primeiro ato que inicia ou dá partida a essa reforma no sistema político eleitoral", concluiu. Juiz também não é legislador, e não deve se intrometer no que não tem atribuição. Papel de juiz é aplicar a lei. O presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, ex-advogado do PT, destacou que a possibilidade de chegar a um acordo "se deve principalmente aos candidatos". "Pessoas dignas e com toda a condição de exercer mandato de presidente da República", classificou o ministro. Por que ele não pensou assim no primeiro turno, quando a campanha da "pessoa digna" da petista Dilma fez uma carnificina da candidata Marina Silva? A quem Toffoli pensa que está enganando?
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