A presidente-candidata Dilma Rousseff durante entrevista coletiva em Brasília/DF - 01/10/2014 (Ichiro Guerra/Divulgação)
A presidente Dilma Rousseff negou nesta quarta-feira que os Correios tenham auxiliado sua campanha eleitoral. Mas não comentou diretamente a confissão do deputado Durval Ângelo, que foi flagrado em vídeo agradecendo a direção da empresa pelo apoio ao PT em Minas Gerais. Ao responder sobre as críticas da oposição ao episódio, afirmou: "Vocês são jornalistas: vocês acreditam nisso? Gente, nós estamos vivendo uma campanha eleitoral, que fica uma situação um pouco nervosa. Isso é um absurdo". Dilma Rousseff e os petistas estão, definitivamente, iguais ao Paulo Maluf, que negava ser seu dinheiro que estava em suas contas no Exterior. Em entrevista concedida no fim da tarde no Palácio da Alvorada, Dilma destacou seu programa de construção de creches, cuja meta era entregar 6.000 empreendimentos. Até agora, entretanto, pouco mais de 2.000 foram entregues. A presidente enfatizou o número de obras contratadas: mais de 6.400. As creches são construídas pelas prefeituras com recursos repassados pelo governo federal. Mas o método está sujeito a fraudes, como acabou revelando a própria presidente ao contar um episódio protagonizado por uma prefeitura responsável por três obras. "Um certo cachorro aparecia na foto das três creches; donde a foto em questão não era das três creches, era de uma creche só que ele estava prestando conta", afirmou, para depois concluir: "É interessante essa história do cachorro, porque foi por absoluto acaso que alguém se deu conta que o cachorro era o mesmo", disse ela. Ainda com a voz rouca por causa do excesso de eventos públicos, Dilma não teve outros compromissos nesta quarta-feira além da entrevista. Ela se poupou para o debate desta quinta-feira, na TV Globo. Com ou sem voz, a presidente garantiu que vai comparecer.
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