quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Campanha do petista Tarso Genro reúne agentes dos principais escândalos de corrupção do País
O governador do Rio Grande do Sul, o petista Tarso Genro, candidato à reeleição, cercou-se de pessoas envolvidas nos maiores escândalos de corrupção da história do País para disputar a corrida ao Palácio Piratini. Do petrolão, esquema bilionário de desvio de recursos da estatal responsável pela exploração, produção e comercialização de derivados de petróleo, escalou Fausto Severo Trindade. O novo operador para ações especiais da campanha petista é CC do candidato derrotado ao governo do Rio de Janeiro, senador Lindbergh Farias (PT), cujas contas de campanhas foram abastecidas com recursos de empreiteiras ligadas à Petrobras. As doações ilegais foram denunciadas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa, em depoimento à Justiça federal. O ex-dirigente da estatal confirmou que o PT o designou para pedir a empreiteiras ligadas a Petrobras doações para a candidatura de Lindberg. Fausto está operando no Rio Grande do Sul com recursos do Senado Federal, de onde recebe mais de R$ 14 mil por mês. Tanto Fausto quando Lindbergh são figuras conhecidas no submundo da política. Eles também se envolveram em uma série de fraudes e casos de propina na Prefeitura de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, quando a cidade era administrada por Lindberg. Tarso premiou com cargos os petistas responsáveis por sacar R$ 1,2 milhão das contas de Marcos Valério e transportá-los dentro de malas de Belo Horinzonte até Porto Alegre. O dinheiro era entregue a dirigentes do PT para pagar despesas da campanha de 2002, quando Tarso Genro concorreu ao Piratini pela primeira vez. Marcos Fernando Trindade exerce hoje o cargo de coordenador de projetos na Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH). Paulo Antonio Bassotto é chefe de divisão, comissionado, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, na Divisão de Convênios. Este chegou a ser detido pela Polícia Federal no Aeroporto de Congonhas, carregando na mala R$ 150 mil não declarados. Marcos Fernando Trindade, o ex-presidente do PT, David Stival, e o ex-tesoureiro do PT, Marcelino Pies, foram indiciados pela Polícia Federal e denunciados pelo Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul por crime eleitoral. Só não foram condenados porque fizeram um acordo com a Justiça para se livrar do processo. Abgail Pereira, candidata à vice-governadora, vem dos quadros do PCdoB. A sigla ficou nacionalmente conhecida pelos desvios de recursos no Ministério do Esporte, comandado pelo comunista Orlando Silva. O PCdoB organizou uma estrutura para desviar dinheiro público usando ONGs amigas como fachada. Os recursos serviam para financiar candidaturas, inclusive no Rio Grande do Sul. O ministro Orlando Silva é apontado como mentor e beneficiário do esquema. No Rio Grande do Sul, o ex-secretário do Meio Ambiente de Tarso, Carlos Fernando Niedersberg, do PCdoB, foi atropelado e preso pela Polícia Federal no decorrer da Operação Concutare. (Por Políbio Braga)
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