quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Camargo Corrêa passou R$ 37,7 milhões para Youssef corromper base aliada do PT, o dinheiro para corrupção era da Petrobras, ou seja, dos contribuintes brasileiros
Um consórcio liderado pela Camargo Corrêa repassou R$ 37,7 milhões ao doleiro Alberto Youssef, informa laudo da Polícia Federal que faz parte de um processo da investigação Lava Jato. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, o consórcio CNCC fez pagamentos a empresas fantasmas do doleiro, usando como intermediária as empresas Sanko Sider e Sanko Serviços. Conforme denúncias de procuradores da República, todos os pagamentos feitos às empresas de Youssef eram repasses de propina, uma vez que elas não exerciam atividade que justificassem tais recebimentos. Em 20 de julho de 2009, a própria empreiteira pagou R$ 3,6 milhões à Sanko Sider referentes ao fornecimento de tubos e prestação de serviços. A Sanko repassou depois R$ 3,2 milhões para a MO Consultoria, também de Youssef. O consórcio liderado pela empreiteira Camargo Correa, presidia por Vitor Hallack, recebeu o maior contrato para as obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, no valor de R$ 3,4 bilhões. Segundo o laudo, no entanto, "informações obtidas pelos peritos indicam que a venda dos produtos (tubulação) não foi efetivada. Ainda de acordo com o laudo, há indícios de que tenha havido fraude no processo de certificação da Sanko pela Petrobrás.
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