Mesmo com joint venture, Bradesco e Banco do Brasil manterão políticas próprias de cartões (Eladio Machado/VEJA)
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a formação de uma joint venture entre o Banco do Brasil e o Bradesco para centralização de algumas atividades dos programas de fidelidade oferecidos aos portadores de cartões emitidos pelos bancos. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira. Banco do Brasil e Bradesco divulgaram em maio que haviam iniciado tratativas para o negócio que seria feito por meio da Livelo (sociedade na qual Bradesco e Banco do Brasil possuem 50,01% e 49,99%, respectivamente) e da Companhia Brasileira de Soluções e Serviços (CBSS). Em documento submetido ao Cade, as companhias informaram que cada um continuará tendo completa independência para estabelecer sua própria política de benefícios a ser oferecida aos portadores dos cartões. "Com o avanço na implantação da operação, pretende-se que a Livelo passe a atuar como um programa de fidelidade por coalizão, de forma semelhante a outros agentes atualmente em atividade no mercado", disseram os bancos. "Com isso, além de os clientes originais da Livelo poderem resgatar prêmios oferecidos por empresas parceiras, estas também poderão celebrar parcerias com a Livelo para atribuir a seus clientes 'pontos Livelo'."
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