segunda-feira, 1 de setembro de 2014
USINA DE FURNAS SOFRE EFEITOS DA SECA E RESERVATÓRIOS DO RIO GRANDE FICAM EM NÍVEIS CRÍTICOS
O Rio Grande, manancial que nasce em Minas Gerais e banha também o Estado de São Paulo, tem sofrido os efeitos da seca, o que tem reduzido o nível de reservatórios importantes no País. Usinas hidrelétricas que se servem de suas águas, como Furnas - uma das principais do País - tem hoje em seu reservatório menos da metade da água que tinha um ano atrás. A usina iniciou setembro do ano passado operando com 60,61% de sua capacidade, índice que já era considerado baixo para o período. Porém, um ano depois, este porcentual despencou em uma velocidade ainda mais rápida e, hoje, Furnas tem seu reservatório funcionando com somente 27,55% de sua capacidade. O que se vê ao longo do Rio Grande é pouca água e outras usinas em situação ainda mais crítica. Marimbondo, que há um ano estava com 66,7% de sua capacidade, hoje marca apenas 11,73%. Já a Usina de Água Vermelha, que iniciou setembro de 2013 com 69,09%, agora tem 15,04%. A medição é feita pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), que, para evitar um colapso, costuma dividir a água dos reservatórios, liberando os mais cheios para abastecer os mais vazios. O baixo nível das represas se deve à seca recorde registrada na região na Região Sudeste, onde no geral as usinas operam atualmente com 30,27% da capacidade. Somente as hidrelétricas do Rio Grande respondem por 25,73% da energia produzida nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.
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