sábado, 6 de setembro de 2014
POLÍCIA FEDERAL JÁ DESCOBRIU QUE OS ESTAGIÁRIOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA GAÚCHA ERAM PRESSIONADOS A ESCREVER NOMES DOS PARENTES QUE VOTARIAM EM GILMAR SOSSELA
A investigação sobre crime eleitoral e concussão na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, feita pela Polícia Federal, envolvendo o seu presidente, deputado estadual Gilmar Sossella (PDT), e seu superintendente geral (e ex-chefe de gabinete), Artur Alexandre Souto, está ganhando contornos dramáticos. Uma equipe da Polícia Federal devassou as instalações da Superintendência Geral da Assembléia Legislativa gaúcha, pegou documentos e discos rígidos de computados. Os policiais federais fizeram uma outra descoberta extraordinária: não só os funcionários de carreira, com funções gratificadas, estavam sendo pressionados, no caso para compra de convite de jantar de apoio à candidatura do deputado estadual Gilmar Sossella, no valor de R$ 2.500,00, com ameaça de perda do cargo na hipótese de negativa (um dos diretores chegou a ser demitido, e confirmou isso na Polícia Federal em seu depoimento); mas, também os estagiários lotados na Assembléia Legislativa sofriam pressões eleitorais. Os policiais federais encontraram cadernetas com anotações dos nomes dos estagiários e de seus parentes que deveriam votar no deputado estadual Gilmar Sossella. Os estagiários estão sendo chamados para depoimento. E isso é só a ponta do lençol dos descalabros que estão ocorrendo na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. Preparem-se para emoções mais fortes.
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