quinta-feira, 25 de setembro de 2014

O PORTA-VOZ DE ISRAEL TINHA RAZÃO, A SOBERANA DILMA COMPROVA NA ONU QUE O BRASIL É MAIS DO QUE UM ANÃO DIPLOMÁTICO, O REGIME PETISTA É UM ANÃO MORAL

Leia este indispensável pequeno texto do filósofo Luis Milman: "Quando o porta-voz da chancelaria israelense descreveu o Brasil como um anão diplomático, depois do governo Dilma Roussef chamar seu embaixador em Israel para consultas, durante a recente Guerra de Gaza, houve aqueles, entre nós, que consideraram a declaração de mau-gosto diplomático. Não era. Como ficou evidente na última quarta-feira, no discurso inaugural da Assembléia Geral da ONU, feito por Dilma, o Brasil é, de fato, diplomaticamente irrelevante. Não o fosse, as consequências do que a presidente do Brasil afirmou teriam sido gravíssimas. Afinal, ela simplesmente traçou uma equivalência moral entre estados civilizados e as hostes de tarados fundamentalistas do Estado Islâmico, que aterrorizam o Norte da Síria e do Iraque, estuprando, fuzilando e decapitando pessoas, em desafio até mesmo às rotinas de convivência entre animais. Que a brutalidade do terror não comova Dilma não espanta. Afinal, ela entregou-se, em anos idos, ao vale-tudo da violência por uma causa revolucionária. Mas que hoje, na condição de chefe de estado, ela se utilize da plataforma da ONU para ser conivente com a barbárie, é um ultraje às tradições do povo que ela deveria representar. Mais ainda: é uma cusparada na face da comunidade internacional, que se empenha, finalmente, em deter o avanço das hordas do Estado Islâmico. A política externa do PT, com Lula e Dilma, sempre foi obscurantista e contrária aos interesses tanto estratégicos como pragmáticos do País. Mesmo assim, ninguém imaginaria vê-la rebaixada ao nível do esgoto moral, em meio à situação internacional de urgência criada pelo crescimento de um grupo vândalo e assassino, que se espalhou por dois países do Oriente Médio. A presidente do Brasil e seus gurus diplomáticos não estavam satisfeitos apenas com a falta de estatura. Eles nos transformaram num rato entre as nações".

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