domingo, 14 de setembro de 2014
O petista Alexandre Padilha perde um minuto de tempo de TV para Alckmin
O candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, foi condenado a ceder 1 minuto de seu tempo de TV no horário eleitoral gratuito para o governador Geraldo Alckmin (PSDB). A Justiça Eleitoral entendeu que o petista divulgou informações inverídicas ao afirmar que o cartão Bilhete Ônibus Metropolitano (BOM), implantado pelo governo do Estado, não dá desconto no preço das tarifas e não faz integração entre os sistemas de transporte. O direito de resposta será usado pelos tucanos nesta segunda-feira à noite. A juíza auxiliar Cláudia Lúcia Fonseca Fanucci também proibiu definitivamente a veiculação do programa, ratificando uma decisão liminar concedida na última quarta-feira. Exibido no início da semana, o programa de Padilha exibiu imagens do cartão Bom, enquanto o locutor narrava o texto: "O Governo do PSDB fez um bilhete chamado Cartão Bom, que de bom só tem o nome! Porque não dá desconto, nem faz integração". Na representação protocolada na quarta-feira passada, a campanha tucana afirma que o Cartão Metropolitano Bom "permite a integração entre os ônibus metropolitanos, os trens da CPTM e o Metrô, concedendo ao usuário um desconto de R$ 1,35 a cada viagem, o que pode significar mais de 25% de redução no valor total pago pelo usuário durante o trajeto." Mesmo proibido de exibir o programa a partir de quarta-feira passada, Padilha continuou a fazer duras críticas ao Cartão Metropolitano Bom durante essa semana. Ao pedir votos na porta de uma fábrica, o petista chamou o programa de "promoção eleitoral" e comparou com sua proposta de governo para o transporte metropolitano. "Ele fez uma promoção eleitoral no mês de setembro com o Cartão Bom. Não é o desconto do Bilhete Único Metropolitano que nós estamos propondo, não tem integração", disse. "Mais uma vez ele tentou copiar, mas a cópia ficou muito abaixo do original", afirmou.
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