terça-feira, 9 de setembro de 2014

IBOPE NO RIO DE JANEIRO: DEPOIS DA "REVOLUÇÃO" DOS SOCIALISTAS E ANARQUISTAS DA VIEIRA SOUTO, VOTOS DO CAMPO CONSERVADOR SOMAM 58%; ESQUERDA SOMA ...... 11%

No Rio de Janeiro, vai se cumprindo o óbvio, tantas vezes antevisto aqui. Bem, se querem saber, dos males possíveis, que dê o menor, que vem na forma de um aumentativo. O diminutivo poderia ser bem mais devastador.

Segundo o Ibope, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) ganhou sete pontos em uma semana e, com 26% dos votos no primeiro turno, já aparece numericamente à frente de Anthony Garotinho (PR), que oscilou de 27% para 25%. Marcelo Crivella, do PRB, mantém os mesmos 17%. Outro dado relevante é o naufrágio do petista Lindbergh Farias, do PT, que agora passou para um dígito, indo de 11% para 9%. Tarcísio Motta, do PSOL, tem 2%, 14% dizem anular o voto, e 6% afirmam não ter definido um nome.
O Ibope fez uma simulação do segundo turno, e, conforme o esperado, a rejeição a Garotinho faz o trabalho em favor de seu adversário: Pezão o venceria por 40% a 33%. Dizem que não votariam no candidato do PR de jeito nenhum nada menos de 39% dos eleitores. O segundo mais rejeitado é Pezão, com apenas 18%.
A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-567/2014 e ouviu 1.806 eleitores entre os dias 5 e 8 de setembro em 56 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
Senado
Na disputa para o Senado, pode ter aumentado a diferença em favor de Romário, do PSB, que, segundo o Ibope, tem 44% — há uma semana, 40% —, seguido por Cesar Maia, que passou de 19% para 21%.
O clima e o resultado
Tudo caminha, no Rio de Janeiro, para uma vitória de Luiz Fernando Pezão. Escrevi isso aqui há muito tempo. Para quem confunde protestos de minorias extremistas com vontade popular, o resultado pode ser surpreendente. De fato, não é.
Vamos ver. Sérgio Cabral deixou o governo debaixo de vara, com uma das rejeições mais altas do País. Parecia que as “Sininhos” da vida representavam a vontade do povo fluminense. Como se vê, nada mais falso.
O mais à esquerda dos candidatos, Lindbergh, “já” está com 9%. Se formos somar o campo, digamos, mais conservador (sem debater a qualidade desse conservadorismo), há nada menos de 68% dos votos.
E se destaque, mais uma vez, o retumbante desastre do petista, a segunda maior aposta de Lula nas disputas estaduais. A outra era Alexandre Padilha, em São Paulo, que está com… 8%.
Eis o verdadeiro tamanho dos “revolucionários” do Rio de Janeiro: conservadores 58% x esquerdistas 11%. Esses 11% representam mais ou menos o tamanho dos “progressistas” abastados. Por Reinaldo Azevedo

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