No Rio de Janeiro, vai se cumprindo o óbvio, tantas vezes antevisto aqui. Bem, se querem saber, dos males possíveis, que dê o menor, que vem na forma de um aumentativo. O diminutivo poderia ser bem mais devastador.
Segundo o Ibope, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) ganhou sete pontos em uma semana e, com 26% dos votos no primeiro turno, já aparece numericamente à frente de Anthony Garotinho (PR), que oscilou de 27% para 25%. Marcelo Crivella, do PRB, mantém os mesmos 17%. Outro dado relevante é o naufrágio do petista Lindbergh Farias, do PT, que agora passou para um dígito, indo de 11% para 9%. Tarcísio Motta, do PSOL, tem 2%, 14% dizem anular o voto, e 6% afirmam não ter definido um nome.
O Ibope fez uma simulação do segundo turno, e, conforme o esperado, a rejeição a Garotinho faz o trabalho em favor de seu adversário: Pezão o venceria por 40% a 33%. Dizem que não votariam no candidato do PR de jeito nenhum nada menos de 39% dos eleitores. O segundo mais rejeitado é Pezão, com apenas 18%.
A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-567/2014 e ouviu 1.806 eleitores entre os dias 5 e 8 de setembro em 56 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
Senado
Na disputa para o Senado, pode ter aumentado a diferença em favor de Romário, do PSB, que, segundo o Ibope, tem 44% — há uma semana, 40% —, seguido por Cesar Maia, que passou de 19% para 21%.
Na disputa para o Senado, pode ter aumentado a diferença em favor de Romário, do PSB, que, segundo o Ibope, tem 44% — há uma semana, 40% —, seguido por Cesar Maia, que passou de 19% para 21%.
O clima e o resultado
Tudo caminha, no Rio de Janeiro, para uma vitória de Luiz Fernando Pezão. Escrevi isso aqui há muito tempo. Para quem confunde protestos de minorias extremistas com vontade popular, o resultado pode ser surpreendente. De fato, não é.
Tudo caminha, no Rio de Janeiro, para uma vitória de Luiz Fernando Pezão. Escrevi isso aqui há muito tempo. Para quem confunde protestos de minorias extremistas com vontade popular, o resultado pode ser surpreendente. De fato, não é.
Vamos ver. Sérgio Cabral deixou o governo debaixo de vara, com uma das rejeições mais altas do País. Parecia que as “Sininhos” da vida representavam a vontade do povo fluminense. Como se vê, nada mais falso.
O mais à esquerda dos candidatos, Lindbergh, “já” está com 9%. Se formos somar o campo, digamos, mais conservador (sem debater a qualidade desse conservadorismo), há nada menos de 68% dos votos.
E se destaque, mais uma vez, o retumbante desastre do petista, a segunda maior aposta de Lula nas disputas estaduais. A outra era Alexandre Padilha, em São Paulo, que está com… 8%.
Eis o verdadeiro tamanho dos “revolucionários” do Rio de Janeiro: conservadores 58% x esquerdistas 11%. Esses 11% representam mais ou menos o tamanho dos “progressistas” abastados. Por Reinaldo Azevedo
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