Pois é… A situação do PT no Distrito Federal é de tal sorte ruim que, pela primeira vez na disputa, há o risco efetivo de o atual governador, Agnelo Queiroz, não disputar nem mesmo o segundo turno. Por que é assim? Enquanto José Roberto Arruda, do PR, era candidato, tinha uma folgada liderança, seguido, bem atrás, por Agnelo. O candidato Rodrigo Rollemberg, do PSB, sempre ficava em terceiro lugar. Sim, nas simulações de segundo turno, Agnelo perderia para qualquer adversário, mas, ao menos, disputava o segundo lugar.
Segundo pesquisa Ibope divulgada nesta quinta, Rollemberg saltou para o primeiro lugar na disputa e marca 28%. Com Arruda fora da disputa, assumiu a candidatura da frente que o apoiava Jofran Frejat, que marca 21%, mesmo índice de Agnelo.
O Ibope ouviu 1.204 eleitores em todo o Distrito Federal nos dias 16 e 17 de setembro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-672/2014.
Tudo caminha, já escrevi aqui, para a eleição de Rollemberg. É o que aponta o levantamento sobre o segundo turno. Se ele disputasse com Agnelo, venceria por 53% a 24%; contra Frejat, levaria por 45% a 29%. Caso a etapa final seja disputada pelos candidatos do PR e do PT, o petista seria derrotado por 43% a 29%. Vale dizer: a esmagadora maioria do eleitorado prefere qualquer nome que não seja Agnelo.
A coisa é mesmo impressionante: Agnelo tem uma das mais altas rejeições do país: 45%, contra apenas 13% de Frejat e 6% de Rollemberg. Ah, sim: nada menos de 63% reprovam a gestão de Agnelo. Por Reinaldo Azevedo
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