terça-feira, 30 de setembro de 2014
Governo de Santa Catarina demora de novo para agir; onda criminosa já resultou em uma morte e o terror espalha-se pelo Estado
O governo Raimundo Colombo (o governador pediu licença do cargo para concorrer à reeleição) enfrenta nova onda de violência e mais uma vez demora para agir e se acovarda diante dos criminosos. Um agente penitenciário aposentado foi assassinado e 17 novos ataques foram registrados na segunda-feira (29), quarta noite da nova onda de violência em Santa Catarina. Esta foi a primeira morte registrada desde que as ações orquestradas pela facção criminosa PGC (Primeiro Grupo Catarinense) contra alvos policiais e transporte urbano começaram, na sexta-feira (26). Até agora são oito as cidades atingidas: Florianópolis, São José, Palhoça, Tijucas, Criciúma, Chapecó, Navegantes e Itapema.A Polícia Militar informou que cinco ônibus estacionados no pátio de uma escola em Tijucas, 50 km de Florianópolis, foram incendiados durante a madrugada de terça-feira (30). Além disso, mais três ônibus incendiados em outros pontos do Estado, sendo um em Florianópolis, perto da Base Aérea, um em Navegantes (111 km de Florianópolis) e um em Itapema (60 km da capital). Segundo o delegado Akira Sato, que comanda a repressão à facção criminosa, os ataques podem ter sido motivados pela repressão policial ao narcotráfico e também por uma briga entre gangues rivais. Para enfrentar a atual onda de violência, a Secretaria Estadual de Segurança recriou a "sala de situação", usada em 2012 e 2013, um centro de controle informatizado no QG da Polícia Militar, em Florianópolis. Ali militares e policiais civis monitoram e comandam a resposta às ações dos criminosos. O crime organizado ataca ônibus porque é interessado no controle das empresas de transporte urbano, para a lavagem de dinheiro das atividades criminosas.
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