Segundo Pesquisa Datafolha divulgada há pouco pela TV Folha, a situação de Dilma Rousseff na disputa melhorou consideravelmente. Segundo o Datafolha, se a eleição fosse hoje, a candidata do PT teria 40% das intenções de voto. Marina Silva, do PSB, aparece com 27%. O tucano Aécio Neves tem 18%. Há uma semana, esses números eram, respectivamente, 37%%, 30% e 17%; há 15 dias, 36%, 33% e 15%. Assim, no intervalo de duas semanas, Dilma ganhou quatro pontos, Marina perdeu seis, e Aécio ganhou três. Descontados os brancos e nulos, a petista tem 45% dos votos válidos; a peessebista, 31%, e o tucano, 21%. Segundo o Datafolha, a principal alteração no quadro se deu no Nordeste: em uma semana, a presidente ganhou seis pontos na região, e a candidata do PSB perdeu 9%. Parece que o terrorismo petista está surtindo efeito por lá. No segundo turno, embora tenha havido uma troca de posições na liderança, a disputa segue empatada: Dilma aparece com 47% das intenções de voto (há uma semana, tinha 44%); Marina tem 43% — 46% na pesquisa passada. Quando computados os votos válidos, a petista tem 52%, e a peessebista, 48%. Trata-se de um empate técnico, já que dentro da margem de erro.
O que eu acho
É evidente que, quando se olha a trajetória dos votos, Dilma está em ascensão, e Marina Silva, em declínio. A pergunta óbvia é esta: faz sentido que assim seja? Faz. O PT mobilizou a sua máquina para demonizar a candidata do PSB com uma violência como raramente se viu. Na televisão, o embate é absolutamente desigual: mais de 11 minutos contra 2 minutos. O PSB, neste momento, tem pouco a fazer. O seu principal canal para falar com o público é o horário eleitoral. O negócio será torcer para estancar o crescimento de Dilma, evitando que ela ganhe ainda no primeiro turno — isso poderia acontecer se atingisse 45% ou 46% dos votos. Havendo o segundo, aí, como se percebe, a situação segue indefinida. Numa eventual segunda etapa, Marina terá um ativo de que não dispõe hoje: tempo na TV para se defender e para atacar também. Insisto numa conta que considero relevante: na semana anterior ao início do horário eleitoral, Dilma tinha 36% dos votos — agora, tem 40%. Está dentro da margem de erro. Marina tinha 21% e, na pesquisa de hoje, 27%; Aécio marcava 20% e, desta vez, surge com 18%. O latifúndio petista na TV não deu o resultado esperado. Isso faz supor que, com tempos iguais na TV, Marina, potencialmente, tem mais a ganhar do que Dilma. A situação de Dilma melhorou, e a de Marina piorou, isso é evidente. Mas o fato não é surpreendente. Se querem saber, reitero, o que chega a surpreender é a resistência de Marina. Silva. Por Reinaldo Azevedo
É evidente que, quando se olha a trajetória dos votos, Dilma está em ascensão, e Marina Silva, em declínio. A pergunta óbvia é esta: faz sentido que assim seja? Faz. O PT mobilizou a sua máquina para demonizar a candidata do PSB com uma violência como raramente se viu. Na televisão, o embate é absolutamente desigual: mais de 11 minutos contra 2 minutos. O PSB, neste momento, tem pouco a fazer. O seu principal canal para falar com o público é o horário eleitoral. O negócio será torcer para estancar o crescimento de Dilma, evitando que ela ganhe ainda no primeiro turno — isso poderia acontecer se atingisse 45% ou 46% dos votos. Havendo o segundo, aí, como se percebe, a situação segue indefinida. Numa eventual segunda etapa, Marina terá um ativo de que não dispõe hoje: tempo na TV para se defender e para atacar também. Insisto numa conta que considero relevante: na semana anterior ao início do horário eleitoral, Dilma tinha 36% dos votos — agora, tem 40%. Está dentro da margem de erro. Marina tinha 21% e, na pesquisa de hoje, 27%; Aécio marcava 20% e, desta vez, surge com 18%. O latifúndio petista na TV não deu o resultado esperado. Isso faz supor que, com tempos iguais na TV, Marina, potencialmente, tem mais a ganhar do que Dilma. A situação de Dilma melhorou, e a de Marina piorou, isso é evidente. Mas o fato não é surpreendente. Se querem saber, reitero, o que chega a surpreender é a resistência de Marina. Silva. Por Reinaldo Azevedo
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