quinta-feira, 14 de agosto de 2014

COMITIVA DE POLÍTICOS ACOMPANHA TRABALHOS DO IML EM SÃO PAULO

Uma comitiva de políticos chegou na manhã desta quinta-feira ao prédio do Instituto Médico Legal (IML) em São Paulo. É para o local que foram enviados os restos mortais das vítimas do acidente aéreo que matou o presidenciável Eduardo Campos e outras seis pessoas na manhã de quarta-feira. Estiveram no prédio Paulo Câmara, candidato do PSB ao governo de Pernambuco, o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, candidato ao Senado na chapa de Câmara, Beto Albuquerque, o candidato ao Senado do PSB no Rio Grande do Sul, e o deputado federal Júlio Delgado. Os trabalhos de identificação dos corpos são feitos ininterruptamente – pelo menos 90% dos fragmentos encontrados já estão no local. "Estamos com cinquenta pessoas trabalhando desde a noite desta quarta na identificação dos restos mortais. Esperamos concluir o mais rápido possível, mas não temos prazo. É um trabalho muito complexo, que segue padrões internacionais de identificação", disse o diretor do IML, Ivan Miziara. Os peritos ainda aguardam a chegada do material genético de familiares de algumas das vítimas. Familiares de Geraldo Magela Barbosa da Cunha, de 44 anos, copiloto da aeronave, já forneceram amostras. Cunha acumulava mais de 4.000 horas de voo, o que correspondia a vinte anos de experiência. Desde maio, transportava Campos nas viagens de campanha. Ele deixa a mulher, que está grávida de sete meses, e um filho de três anos. Familiares do assessor Pedro Valadares Neto, de 49 anos, também já colaboraram com a coleta do material. Conhecido como Pedrinho, era assessor de campanha de Campos. Nascido em Simão Simas, no interior de Sergipe, foi advogado e deputado federal em quatro mandatos. Ele era neto do ex-governador sergipano Antônio Carlos Valadares e estava filiado atualmente ao PV — antes, integrou os quadros do PFL, PP e PSB. Pedrinho deixa a mulher e três filhos.

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