O balanço do segundo trimestre da Petrobras, divulgado ao mercado na sexta-feira, apresentou piora nos principais indicadores econômicos financeiros da estatal.
Em pílulas eis alguns resultados amargos:
*A dívida bruta, que era de 129 bilhões de reais no primeiro trimestre de 2011 (quando Dilma assumiu a Presidência), é hoje de 308 bilhões de reais. Um crescimento de 139%.
* No primeiro trimestre de 2011, o balanço da Petrobras assumia um nível de alavancagem de 17%, considerado “confortável”, de acordo com o texto, que complementava: “abaixo do limite máximo estabelecido pela companhia (35%)”. No balanço divulgado na sexta-feira passada, esse percentual alcançou 40%, acima dos 39% do balanço anterior. Ou seja, a Petrobras corre o risco de perder o seu grau de investimento.
*O prejuízo do setor de abastecimento da estatal, que era de 95 milhões de reais no primeiro trimestre de 2011, diminuiu em relação ao balanço anterior (7,4 bilhões de reais), mas alcançou estratosféricos 5,9 bilhões de reais, uma variação de 6 127%, resultado da defasagem dos preços dos combustíveis. (Lauro Jardim)
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