quinta-feira, 1 de maio de 2014

MADRASTA CONFESSA PARTICIPAÇÃO NA MORTE DO MENINO BERNARDO BOLDRINI

A enfermeira Graciele Ugulini Boldrini, madrasta do menino Bernardo Boldrini, admitiu na quarta-feira em depoimento à Polícia Civil gaúcha sua participação na morte do enteado. Graciele confessou aos investigadores que deu medicamentos ao garoto de 11 anos, mas alegou que ele que morreu “acidentalmente”. O advogado de Graciele, Vanderlei Pompeo de Mattos, disse ao sair do presídio que ela negou o envolvimento do pai de Bernardo, o médico Leandro Boldrini, na morte do filho. A defesa de Leandro Boldrini diz que ele é inocente. "Ela isentou o esposo. Explicou para mim, depois, que ele não tem nada a ver com a situação", afirmou o defensor. Um laudo preliminar entregue pelo Instituto Geral de Perícias do Estado à polícia atestou a presença do medicamento Midazolam no organismo do menino. O teste com reagentes químicos foi realizado em tecidos colhidos do cadáver de Bernardo. O Midazolam é um indutor do sono usado por anestesistas, mas pode levar a quadros de depressão cardiorrespiratória, apnéia e coma, em caso de superdosagem.

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