sexta-feira, 30 de maio de 2014
JUSTIÇA MANDA SOLTAR LÍDER DE GREVE DA POLÍCIA MILITAR DA BAHIA
A Justiça Federal na Bahia mandou soltar o vereador Marco Prisco (PSDB), que liderou o movimento grevista da Polícia Militar (PM) na Bahia. Ele está preso na Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal. Na decisão, a Justiça impôs medidas cautelares, entre elas o afastamento de Prisco da presidência da Associação de Policiais e Bombeiros e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra). De acordo com a decisão, Prisco não poderá frequentar quartéis militares e manter contato com diretores de associações de militares. O juiz também proibiu o vereador de sair de Salvador sem avisar a Justiça e determinou que ele seja monitorado eletronicamente. Marco Prisco foi preso em Salvador, no dia 18 de abril, e transferido para a Papuda porque a ordem judicial determinava que ele deveria ficar recolhido em instituição prisional federal. Ele liderou movimento grevista dos policiais militares da Bahia, encerrado no dia 17 de abril. A prisão do vereador, no entanto, foi motivada por outra greve, também liderada por ele, em 2012. No ano passado, o Ministério Público Federal na Bahia denunciou Prisco e mais seis pessoas por crimes contra a segurança nacional durante essa paralisação. Marco Prisco chegou a pedir habeas corpus no Supremo Tribunal Federal, mas a defesa desistiu do pedido para libertá-lo. No dia 3 deste mês, o vereador sofreu um infarto no presídio e ficou internado em um hospital público de Brasília. Por causa desse problema de saúde, os advogados do vereador pediram ao Supremo que ele passasse a cumprir prisão domiciliar. Após o pedido, uma junta médica formada por dois profissionais do setor de saúde do Supremo fez um relatório e concluiu que Prisco "não apresenta, no momento, evidência de cardiopatia que exija tratamento hospitalar ou domiciliar". Com base na conclusão, no dia 16 de junho, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, havia pedido que o vereador fosse transferido para o presídio federal em Porto Velho, Rondônia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário