domingo, 25 de maio de 2014

COM A BR-153 GARANTIDA, GALVÃO ENGENHARIA MIRA LINHAS DE METRÔS DE SÃO PAULO

A conquista da BR-153, entre Goiás e Tocantins, pela Galvão Engenharia, no leilão de privatização de estradas da sexta-feira, após oferecer um deságio de 45,99% na tarifa do pedágio, marca o retorno da empresa às concessões de rodovias, lembrou o vice-presidente Carlos Namur. A companhia controlava a concessionária Intervias, hoje no portfólio da Arteris, mas se desfez do ativo. "Era um desejo dos acionistas voltar ao setor", comentou. Agora, a Galvão também pretende obter concessões no metrô. "Estamos estudando as próximas concessões (de metrô), que são as linhas 18 e 20 de São Paulo", revelou. Ele não descarta a possibilidade de entrar também no setor portuário e nas áreas de escolas, hospitais e mobilidade urbana. Até agora, o Grupo Galvão possuía presença em concessões em saneamento, por meio da CAB Ambiental. O Grupo tem 18 anos e foi criado a partir da cisão com o grupo Queiroz Galvão. Atua em obras de oleodutos e gasodutos, montagem industrial, edificações, infraestrutura rodoviária, aeroviária, portuária, ferroviária e urbana; hidrelétricas e barragens; saneamento básico (lixo)  e construção industrial. Segundo Namur, a Galvão estudou todos os trechos de rodovias ofertados e desde o início considerou a BR-153 como prioritária e onde a companhia seria mais competitiva. Os estudos começaram há um ano e meio. Namur também informou que a solução financeira para o projeto já está desenhada, aproveitando a linha de financiamento do BNDES, aporte de capital próprio e possivelmente uma parceria estratégica com fundos. Os investimentos estimados ao longo dos 30 anos de concessão são da ordem de 4,3 bilhões de reais, sendo 2,7 bilhões de reais nos primeiros cinco anos. É uma mixaria absoluta por tão longo tempo.

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