segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
PMDB DO RIO GRANDE DO SUL, SOB COMANDO DE MICHEL TEMER E ELISEU PADILHA, ESTÁ CADA VEZ MAIS PRÓXIMO DE DILMA E DO PT
A oposição continua se estranhando na Assembléia do Rio Grande do Sul, mesmo depois que os 23 deputados do PMDB, PP, PSDB, DEM e PPS receberam o reforço de Cassiá Carpes (SDD), Sérgio Moraes (PTB), e mais os três deputados do PSB que desembarcaram do governo, formando então uma maioria de 28 deputados sobre 55. E isto sem contar os 7 deputados do PDT, que também desembarcaram do barco petista adernado, mas que ainda não se atreveram a assumir seu próprio nome, embora seu candidato ao governo, Vieira da Cunha, proclame-se de oposição ao Piratini. Na sessão da última quinta-feira, quando os oposicionistas estavam com tudo na mão para impor uma derrota política estratégica ao governo, convocando uma sessão extraordinária para o dia seguinte, sexta-feira, visando votar nela o projeto que muda o piso salarial regional, a bancada do PMDB negou estribo na undécima hora. A sessão extra tiraria do governador Tarso Genro a iniciativa de convocar sessão extraordinária para o dia 26, justamente para votar o novo piso, tirando-lhe das mãos a iniciativa de faturar sozinho a iniciativa. O PMDB vacilou, ainda que no dia anterior sua líder na Assembléia, deputada Maria Helena Sartori, tivesse assinado nota com os demais líderes oposicionistas, dizendo que faria o que não fez. O que se sabe é que a enorme pressão feita pelo vice-presidente Michel Temer, instrumentalizado pelo deputado federal Eliseu Padilha, começou a surtir efeitos dentro do PMDB gaúcho, que parece cada vez mais decidido a apoiar a candidatura de Dilma, no Rio Grande do Sul, apesar dos protestos quase que diários do PT. Temer tem mantido cerco permanente a prefeitos, deputados e até vereadores do PMDB do Rio Grande do Sul. (Políbio Braga)
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