domingo, 22 de dezembro de 2013
ESFORÇO FISCAL MAIOR É MELHOR PARA CONTROLE DA INFLAÇÃO, DIZ DIRETOR DO BANCO CENTRAL
Quanto mais esforço fiscal, melhor para controlar a inflação. Essa é a avaliação do diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo. “Superávit primário ideal não existe. De qualquer maneira, do ponto de vista da nossa atividade, quanto mais a política monetária for apoiada pela política fiscal, melhor para a inflação”, disse o diretor, que apresentou na sexta-feira o Relatório de Inflação. O diretor reforçou que a política fiscal caminha da posição expansionista (estímulos à economia, com aumento de gastos públicos) para a de neutralidade. A redução de gastos do governo ajuda no combate à inflação. No relatório, o BC avalia o efeito do esforço fiscal sobre a dívida pública. O Banco Central reforça que “diferentemente do ocorrido quando a solvência do setor público era motivo de preocupação, hoje não se faz necessária a geração de superávit primário de ampla magnitude”. Entretanto, Araújo destaca que “superávits primários em patamares próximos à média dos gerados em anos mais recentes são necessários para manter a dívida pública em trajetória sustentável”.
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