quarta-feira, 6 de novembro de 2013
SEIS ANOS DA MAIOR OPERAÇÃO POLÍTICO-POLICIAL DO RIO GRANDE DO SUL, A OPERAÇÃO RODIN, ATÉ AGORA SEM JULGAMENTO
Há seis anos, neste dia 6 de novembro, o Rio Grande do Sul foi sacudido pela mais espetaculosa operação político-policial já montada no Estado. A Polícia Federal, aparelho político-policial do PT, foi amplamente utilizada pelo então ministro da Justiça, o peremptório petista Tarso Genro, para desmoralizar políticos e partidos. O grande beneficiário foi ele próprio, que ganhou o governo do Estado praticamente sem oposição. E tudo isso para fazer um administração absolutamente irrisória, medíocre. A Operação Rodin, entre outras coisas, cometeu flagrantes ilegalidades, como já foi sentenciado pelo Supremo Tribunal Federal, ao investigar quem não poderia quem não poderia ter investigado, sem autorização específica para isso. Até hoje, o processo não foi julgado. Há culpados entre os denunciados? Sim, deve haver. Mas, também há inocentes, acusados no vazio. Tanto que, em alegações finais, a Procuradoria Geral da Repúblico, agora, propõe a absolvição de réus originalmente acusados de "corrupção", por falta de provas. Mas, se os agentes públicos não tinham provas, por que fizeram então a acusação? Quem vai recuperar a vida dessas pessoas? Os que acusaram sem provas vão ficar por a[í, no bem bom, sem responder por nada? Ao final, o processo original já caminha também para a inutilidade, com a prescrição da quase totalidade dos crimes apontados pelos responsáveis originais pela Operação Rodin. Todos já se escafederam do processo e de Santa Maria, aí incluídos a juíza federal Simone Barbisan Fortes e os quatro procuradores federais. Três deles pediram transferência e um pediu exoneração da Procuradoria Geral da República. O que resta é um feio espetáculo de delação feita no anonimato por professor da Universidade Federal de Santa Maria que inaugurou esta infâmia.
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