quinta-feira, 28 de novembro de 2013

PRESIDENTE DA ALSTOM NEGA ENVOLVIMENTO DA EMPRESA EM CARTEL DO METRÔ

O presidente da Alstom do Brasil, Marcos Costa, depôs nesta quinta-feira na CPI do Transporte Coletivo da Câmara Municipal de São Paulo e disse que desconhece a possibilidade de fraudes nos contratos ou de pagamento de propinas para a obtenção de contratos com o governo paulista. A empresa está sendo acusada de formação de cartel nas licitações para a prestação de serviços para o Metrô e a CPTM. A CPI foi instaurada para investigar as planilhas de custo do transporte coletivo da cidade de São Paulo. O dirigente foi questionado sobre os altos valores pagos a consultores externos pela Alstom, mas alegou que as normas da empresa permitem a contratação desse tipo de serviço. "Contratamos consultores externos quando não dispomos de especialistas técnicos necessários no momento. O limite de valores pagos a esses consultores está sendo reduzido ao longo dos anos, devido ao nosso código de ética". Costa negou, no entanto, que a Alstom tenha tido contrato com a empresa de consultoria MCA, citada como uma das envolvidas no cartel.

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