Após tentar conquistar o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e a ex-senadora Marina Silva (PSB) para disputarem as eleições presidenciais de 2014 pelo PPS, os pós-comunistas agora tentam consolidar o nome da ex-vereadora Soninha Francine (SP) como candidata própria ao Palácio do Planalto em 2014. O primeiro indicativo nesta direção deverá acontecer na quinta-feira, no Recife, quando a ex-vereadora deverá discutir com outros membros da legenda a estratégia que deverá adotar visando o pleito majoritário do próximo ano. Na capital pernambucana, Soninha participará de um debate mediado pelo vereador Raul Jungmann (PPS) além de participar de uma entrevista coletiva na sede do PPS em Pernambuco. Ela também se reunirá com dirigentes locais do partido. A intenção do PPS é de construir uma candidatura minimamente competitiva de maneira a aumentar o número de presidenciáveis no primeiro turno ampliando as chances de levar a disputa para um segundo turno. Em setembro, o partido já havia tentado atrair o ex-governador de São Paulo, José Serra, para disputar as eleições presidenciais pelo partido. O tucano, porém, se recusou e decidiu permanecer no PSDB. Após a Rede Sustentabilidade – partido de Marina Silva – não conseguir ser registrado pelo Supremo Tribunal Federal, o PPS também convidou a ex-ministra para disputar as eleições junto à sigla. Marina, porém, se aliou à Eduardo Campos e deverá ser a vice na chapa encabeçada pelo socialista. Quando a aliança entre o PSB e a Rede foi firmada, o deputado federal e presidente nacional do partido, Roberto Freire (SP), criticou duramente a aliança entre Marina Silva e Eduardo Campos. Para Freire, a junção entre os dois presidenciáveis tiraria a polarização das eleições e diminuiria a quantidade de opções do eleitor, dificultando assim o papel da oposição.
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