domingo, 18 de agosto de 2013
ESTUDO MOSTRA QUE HÁ BEM MAIS POBRES NO PAÍS DO QUE AS ESTATÍSTICAS DO PT APONTAM
Um estudo baseado em dados não só de renda, mas que usou outros 35 indicadores reconstruiu a nova pirâmide socioeconômica brasileira, muito além das mentiras do PT sobre o fim da pobreza. No estudo, aumenta o número de pobres e aumentam os ricos. Os pobres, em vez de 13,9 milhões (7,3%)como mente o PT, mais do que dobram. Sobem para 29,6 milhões (15,5%). Os ricos passam de 1,8% da população para 2,8%. Os pobres tem uma renda média de R$ 854,00 (U$ 427 dólares) e os ricos de R$ 18 mil (U$ 9 mil). Isto antes da desvalorização do real diante da moeda americana. No meio da pirâmide, são colocados as várias classes médias, que caem de 58% para 55,9%. A nova pirâmide foi elaborada de acordo com dados de pesquisa realizada por Wagner Kamakura, da Universidade Rice, e José Afonso Mazzon, da Universidade de São Paulo. Este novo retrato da pirâmide socioeconômica, obviamente não será levado em conta pelo governo da soberana bolivariana petista Dilma Rousseff para implementar políticas sociais, mas por segmentos onde a mentira não prospera: as agências de publicidade e venda de produtos. Também servirá para a oposição dar um choque de realidade no eleitorado, mostrando outros critérios para analisar a pobreza, muito mais rigorosos do que a propaganda oficial. Por exemplo, os mais pobres cursaram apenas três anos de escola e moram em casas sem banheiro. Entre os 65% mais ricos, o número de anos de estudo chega a 15 anos. Os mais ricos consomem 54% de tudo no País e possuem 74% dos planos de saúde; 68% dos gastos com cultura e lazer estão nas mãos de 20% da população. De acordo com o sociólogo Jessé de Souza é um erro classificar a renda de ricos e pobres sem levar em conta, por exemplo, o fator educação. Para ele, 30% da população ainda está excluída a partir do indicador Educação. Não é só o fator renda, que o PT insiste em considerar, que tira as pessoas da pobreza para a classe média. Entre os pobres, os mais penalizados são os jovens que continuam sem estudo e sem formação profissional. Neste segmento, o desemprego chega a 18%. E a tendência é de agravamento, pois na próxima década o Brasil terá 33 milhões de jovens entre 14 e 24 anos. Eles deveriam ser o futuro da economia do País, mas hoje são os menos preparados profissionalmente. Não é com cursinhos fajutos do Pronatec da Dilma que este problema será resolvido. Nem com a falta de foto do Programa Ciência Sem Fronteiras, que manda para o Exterior alunos que nem mesmo falam inglês. Não são poucos os sociólogos e economistas que insistem em apontar o erro de empurrar todos os jovens a frequentar a faculdade, quando as empresas não precisam de graduados, mas de técnicos. A revolução para o futuro brasileiro deveria, segundo o estudo, começar por uma mudança radical na educação. Isto não está ocorrendo. Tanto é que os protestos que tomaram conta das ruas exigiram ensino superior de qualidade, mais recursos para a educação, uma melhor preparação profissional e salários decentes. Não dá para esquecer que no Brasil do PT a maioria dos professores não recebem o teto obrigatório de R$ 1 mil (menos de US $ 500). Há poucos dias, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon lembrou que o mundo de hoje tem o maior número de jovens na história, metade dos 7 bilhões de habitantes. É uma geração que está sofrendo como nenhuma outra sofreu com o desemprego. Dos mais de 30 milhões de jovens brasileiros, 9 milhões estão entre os mais pobres. Entre os 10% mais pobres, 77% não estudam nem trabalham. Entre os 10% mais ricos, apenas 6,9% não trabalham e não estudam.
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