O ministro Luiz Fux, do
Supremo Tribunal Federal, determinou liminarmente que o Tribunal de Justiça do
Acre está impedido de julgar qualquer ato relativo a Operação G7 da Polícia
Federal. Ao todo, 29 pessoas foram indiciadas por um suposto cartel formado por
empresários e integrantes do primeiro escalão do governo Tião Viana (PT), que
teria fraudado contratos públicos e desviado recursos do Estado entre 2011 e
2013. A presidente em exercício do Tribunal de Justiça, desembargadora
Cezarinete Angelim, já havia decidido mandar para o Supremo o julgamento dos
pedidos de liberdade de 14 indiciados, que estão presos desde o dia 10, por
considerar a maioria dos magistrados da corte suspeitos ou inaptos para
votarem. Em um relatório complementar do inquérito, a Polícia Federal apontou
suposta relação suspeita entre desembargadores e os investigados. Cinco dos dez
magistrados têm algum tipo de impedimento, afirmou Cezarinete. A liminar dada
pelo ministro Fux ampliou a decisão do Tribunal de Justiça do Acre e impediu
que os desembargadores locais julguem os pedidos de liberdade, "bem como
qualquer processo alusivo à Operação G7", registra Fux.
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