quinta-feira, 11 de abril de 2013

ONS vai garantir estabilidade de energia durante os jogos da Copa do Mundo


O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) vai tomar medidas preventivas especiais para garantir a estabilidade no fornecimento de energia elétrica no País no próximo ano durante a Copa do Mundo, especialmente nas 12 cidades-sede dos jogos. A garantia foi dada na tarde desta quarta-feira em entrevista na Câmara dos Deputados pelo diretor do ONS, Hermes Chipp. Durante os jogos da Copa vai haver redução no carregamento dos principais troncos de transmissão, visando a minimizar os riscos de queda de fornecimento por sobrecarga, além da garantia adicional propiciada pelas usinas termelétricas, que são usadas para reforçar a estabilidade do sistema durante o ano inteiro. Foram criadas oito  forças tarefa para cuidar do suprimento durante os jogos, com base no desempenho da transmissão de alta tensão e do potencial de distribuição. A preparação para a Copa tem custo estimado em R$ 100 milhões, segundo informou Chipp. Além das providências do ONS, os estádios estarão equipados com sistemas de geração própria. “O ONS faz um trabalho preventivo em dias importantes como o Natal ou o Reveillon e a Copa das Confederações (disputada entre 15 e 30 de junho deste ano) será um primeiro teste para o funcionamento do sistema de controle que foi implantado para a Copa do Mundo”, disse o diretor. Chipp participou de audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, que se reuniu hoje (10) para discutir a confiabilidade do sistema brasileiro de transmissão de energia elétrica em face das quedas de energias acontecidas no país no ano passado. O presidente interino da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Donizete Rufino, disse, durante a audiência pública, que a agência se reúne sempre com os representantes das empresas do setor elétrico e também com acionistas para cobrar a qualidade e multar por deficiências de serviços prestados. O ONS avalia que  as causas das quedas de energia que aconteceram no ano passado, especialmente entre setembro e dezembro, foram identificadas e se deveram a efeitos localizados.  Chipp não acredita que falte manutenção ou que tenha havido sabotagem. "Há equipamentos mais novos, com tecnologia moderna, e também a maior parte do aparato tem mais de 40 anos de uso, o que não significa que esteja sucateado. Há necessidade de manutenção preventiva, isso sim", diz.

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