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Brasil subiu da quarta para a terceira posição em ranking global de atração
para investidores estrangeiros em operações de investimento de capital e fusões
e aquisições, de acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela empresa
de auditoria e consultoria Ernst & Young. O Brasil está atrás da China e da
Índia, respectivamente. Os Estados Unidos, que ocupavam o segundo lugar na
pesquisa anterior, caíram para quarto. "O otimismo em relação aos
investimentos no Brasil vem à tona num momento de confiança renovada na
recuperação econômica após um período de incertezas", apontou o estudo. Conforme
a Ernst & Young, atualmente, 87% dos entrevistados no mundo dizem acreditar
na melhoria da atividade econômica global, dos lucros das empresas e da
disponibilidade de crédito, ante 22% do levantamento anterior. De acordo com a
atual sondagem, 72% dos empresários globais consultados dizem acreditar no
crescimento do número de fusões e aquisições pelos próximos 12 meses. Boa parte
deste movimento poderá ocorrer no Brasil, diz o estudo. Isso porque 45% dos
empresários brasileiros afirmam que operações de fusões e aquisições estão nos
planos, com destaque para os setores de tecnologia (67%) e petróleo e gás
(50%). No mundo, essa média é de 29%. Segundo a Ernst & Young, embora a
reputação do Brasil esteja em alta aos olhos dos investidores internacionais,
os empresários brasileiros contam com uma certa dose de precaução em relação
aos investimentos previstos. Em abril de 2011, 81% dos executivos consultados
afirmavam que a prioridade era o crescimento, ante 37% do levantamento mais
recente. Atualmente, 42% dos empresários brasileiros pretendem cortar custos e
aumentar a eficiência operacional. O 8º Capital Confidence Barometer, estudo da
Ernst & Young, referente ao período de outubro de 2012 a abril de 2013,
consultou 1,6 mil executivos de 50 países, entre fevereiro e março.
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